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Diretor-geral do Daer faz vistoria na ERS-373, em Santa Maria do Herval

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A pavimentação de um trecho da ERS-373, em Santa Maria do Herval, foi acompanhada na última sexta-feira (09) pelo diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer), José Francisco Thormann, juntamente com a comissão de obras da
Diretor-geral do Daer faz vistoria na ERS-373, em Santa Maria do Herval

A pavimentação de um trecho da ERS-373, em Santa Maria do Herval, foi acompanhada na última sexta-feira (09) pelo diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer), José Francisco Thormann, juntamente com a comissão de obras da autarquia. O revestimento é de baixo custo, a partir do uso de equipamento que recicla o material local. Este é um laboratório a céu aberto, que poderá levar a redução de até 80% do custo de uma obra convencional, disse Thormann.

 A camada estrutural já está concluída e partir desta segunda-feira (12) começa a imprimação e a colocação da capa selante em trechos de rampa acentuada. Os primeiros estudos foram positivos. Só com este trabalho abrimos espaço de mais de um metro na largura da rodovia que já está conformada, sem irregularidades na pista, faltando apenas a drenagem sob a responsabilidade da prefeitura, informou ele.

Segundo o diretor-geral do Daer, cada local possui as suas particularidades de solo que podem ser aproveitadas como base no revestimento asfáltico, sem que para isso seja necessário seguir as normas norte-americanas - que desconhecem o solo local e orientam pela execução de tudo novo. Queremos verificar se os custos são compatíveis com a nossa produção, saber exatamente o que foi gasto para então comparar com os contratos de conserva e substituí-los, explicou Thormann.

Solo agregado
Estiveram presentes também seis engenheiros da comissão de acompanhamento deste programa e o representante da empresa Retromac, Emídio Ferreira. Segundo Ferreira, esta máquina aproveita o material pétreo disponível no subleito, triturando-o e incorporando-o ao solo, numa composição tecnicamente denominada solo agregado. Em cinco quilômetros ao longo da rodovia, a empresa está realizando testes com diferentes tipos de tratamento do solo sem custos. Isto servirá de projeto-piloto para os 2.600 km não-pavimentados do Estado, disse Thormann.

Conserva progressiva
O programa Conserva Progressiva tem a intenção de comparar os custos de conserva não pavimentada com conserva para estabilização de base, protegendo-a com imprimação e capa selante, com a incorporação de diversos tipos de revestimento. Neste caso, está sendo utilizado o solo brita. Assim não é mais necessário investir sucessivas vezes no mesmo pavimento, como ocorre hoje. E desta forma, todos ganham: a comunidade, a prefeitura e o Daer, pelo conforto de não haver mais poeira na estrada e pela segurança oferecida aos usuários com a sinalização adequada, explicou o diretor-geral da autarquia.

Texto e fotos: Viviane Gueller
Edição: Redação da Secom (51) 3210-4305

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