Pronunciamento da primeira-dama Cláudia Elisa Rigotto, no ato de lançamento da Campanha do Agasalho de 2003. Palácio Piratini, 07.05.2003 Boa tarde governador Germano Rigotto. Senhoras e senhores. O dia do lançamento de mais uma Campanha do Agasalho é um momento para reflexão e ação. É hora de pensar sobre o valor da solidariedade e de demonstrar solidariedade para com aqueles que necessitam da nossa ajuda. Felizmente, ações solidárias fazem parte da cultura e da tradição do povo gaúcho. O meu gabinete acompanha o Governo Germano Rigotto, que se empenha em promover o desenvolvimento econômico pois ele permite realizar a inclusão social. Com desenvolvimento econômico, um dos eixos que norteia as ações do governo, cada dia menos famílias necessitarão receber doações de agasalhos e alimentos. O relógio da natureza não atrasa, não espera. Estamos correndo contra o tempo para que as roupas e os alimentos cheguem até os necessitados antes do período de frio mais intenso. Na campanha deste ano, queremos chegar às empresas do Rio Grande do Sul, aumentando o envolvimento dos funcionários nas doações, lembrando que as peças arrecadas no seu local de trabalho serão distribuídas para as comunidades próximas. Isso dará maior credibilidade e agilidade à arrecadação e distribuição das doações. Todos que vieram aqui hoje de alguma maneira estão envolvidos com a campanha. Foi formada uma grande família, uma grande corrente de solidariedade que a partir de hoje se irradiará a toda a sociedade gaúcha. Vamos fazer com que a solidariedade - essa admirável virtude social - esteja no centro das conversas familiares. Cidadania, sem solidariedade, sem amor efetivo ao próximo, é apenas egoísmo e interesse próprio. Família é um tema muito caro a este gabinete. A instituição familiar é a primeira e a mais natural das formas de agregação social da história humana. Em torno dessa instituição, tão valiosa, se ordenarão nossas ações nos próximos quatro anos. Por isso, estamos lançando, simultaneamente e oficialmente, o programa família faz bem. E faz! Todas nossas ações terão a marca deste programa. E não foi difícil escolher a família como ponto central de nossas atenções. Primeiro porque minha experiência pessoal, sempre se fez no contexto de meu marido e filhos. Depois porque acreditamos, os dois, firmemente, que a família é o começo de tudo e o principal apoio ao indivíduo na vida social. É principalmente pela família e na família que se transmitem os verdadeiros valores, é nela que se faz a adesão ao bem. Se dermos atenção às famílias hoje, proporcionando educação, cultura, saúde, segurança e assistência social, no futuro teremos cidadãos mais capazes e integrados de modo mais harmônico e construtivo no seu relacionamento com a comunidade. Portanto, vamos cuidar das famílias. Dar-lhes condições de alimentar e educar seus filhos. Todos temos uma contribuição a oferecer: os governos em todas as suas esferas, as empresas, a mídia, as organizações não governamentais, a sociedade civil organizada ou não. Quero fazer um agradecimento especial aos patrocinadores da campanha do agasalho. Meu muito obrigado de coração Gerdau, Azaléia, Zaffari, Refap, Copesul e GM. Esperamos poder continuar contando com vocês nas próximas campanhas. Agradeço também aos colaboradores: Banrisul, Brasil Telecom, Brasken, Fundação Banco do Brasil, Corag e Planalto. Parceiros como vocês possibilitam ao gabinete se lançar nessa grande tarefa de arrecadar e distribuir agasalhos a milhares de famílias. Este não é um momento qualquer. Ao contrário. É um momento muito especial. Nosso estado traz a marca da hospitalidade. Vamos, portanto, hospedar em nossos corações as necessidades de nossos conterrâneos mais carentes. Aqueles que enfrentam o frio sem abrigo e agasalho são um desafio aos nossos valores, ao nosso coração e aos nossos sentimentos. Tenho certeza de que o Rio Grande, aqui representado por tão expressivas lideranças, dará neste inverno, uma grande resposta agasalho e carinho.