Os Distritos Industriais do Estado do Rio Grande do Sul - áreas físicas com infraestrutura pronta para receber novas empresas e gerenciadas pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect) - receberam, em 2017, projetos de investimentos que totalizam R$ 212 milhões. As 10 empresas que reservaram áreas nos Distritos Industriais, quando em operação devem promover a criação de 494 novas vagas de trabalho.

Para o secretário adjunto da Sdect, Evandro Fontana, a expectativa é de que as reservas de áreas representem empreendimentos capazes de produzir mais riqueza e promover a distribuição de renda por meio da geração de empregos diretos. Ele assinalou que a secretaria dispõe de programas e instrumentos adequados para promover o desenvolvimento industrial.

Conforme o diretor do Departamento de Ações e Programas Especiais (Dape), Lucídio Inácio Ávila, o Distrito Industrial de Rio Grande (Dirg) liderou a procura por áreas no ano passado, com um total de R$ 199,7 milhões previstos em investimentos e a possibilidade de criar 421 novos postos de trabalho.

O Distrito Industrial de Alvorada/Viamão (Diav), pela reserva de áreas, tem a projeção de receber investimentos de R$ 4,5 milhões de empresas que podem criar 58 novos empregos. Em Montenegro/Triunfo, a empresa que reservou área projeta investir R$ 7,8 milhões e absorver 15 trabalhadores. Ávila destacou que os Distritos Industriais, estrategicamente localizados, registram crescente procura por parte dos empreendedores.

O Dirg tem um total de 2.474,94 hectares e mais 1.169 hectares de áreas públicas e Áreas de Proteção Permanentes (APPs). Instalado na zona retroportuária do Porto do Rio Grande, dispõe de uma área de 666,63 hectares para receber empresas, o que significa 279 lotes livres e com infraestrutura pronta, ou seja, disponibilidade de ruas pavimentadas, energia, água, gás e comunicações.

Do total, 47% da área do Dirg é considerada de preservação e vias públicas de trânsito; 26% está ocupada por empresas; 16% está disponível para sediar novos empreendimentos; e 11% pode ser ocupada por empresas com licença de operação (LO). No Dirg, as empresas são instaladas em glebas licenciadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Na Zona Mista de Guaíba existem 283,70 hectares aptos a receber empresas. Montenegro/Triunfo dispõe de 153,27 hectares. Em Triunfo, são 49 hectares. Em Alvorada/Viamão, 59 hectares e, em Bagé, 26,90 hectares.

Texto: Ascom Sdect
Edição: Sílvia Lago/Secom