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Ecossistema de inovação gaúcho está mais maduro e robusto, afirmam especialistas no Gramado Summit

Painel ocorreu no espaço do governo do Estado, que é correalizador do evento

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Um homem mais à direita em pé falando ao microfone e dois outros participantes sentados mais ao centro. Atrás deles um painel no qual está escrito Gramado Summit e um QR code.
Diretor da Sict lembrou que o RS é o segundo lugar em inovação no Brasil e o Estado com maior densidade de doutores - Foto: Jéssica Moraes/Ascom Sict

“O Rio Grande do Sul tem um ecossistema de inovação muito robusto. São 18 parques tecnológicos, 44 incubadoras, diversas instituições de ensino e de tecnologia. Somos o segundo lugar em inovação no Brasil, bem como o Estado com maior densidade de doutores. É um movimento que está sendo construído a diversas mãos”, apontou o diretor de Ambientes de Inovação da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Sict), Everaldo Daronco, durante painel na arena do governo no Gramado Summit. O Estado é correalizador do evento, que começou nesta quarta-feira (10/4), em Gramado.

Na Sict, diversos programas buscam fomentar esse ecossistema em fase de consolidação, explicou Daronco. Um exemplo é o Inova RS, que dividiu o Estado em oito regiões e vem trabalhando para impulsionar projetos em áreas estratégicas escolhidas localmente. Outros destaques são o Startup Lab, voltado para a inovação aberta, e a Rede RS Startup, focada no ecossistema de startups.

Os ambientes de inovação contribuem de forma substancial para o desenvolvimento do ecossistema, frisou a presidente da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), Daniela Eckert. “A ideia de parque tecnológico surgiu há mais de 70 anos, na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros parques começaram há pouco mais de 20 anos. A relevância desses ambientes segue sendo aproveitar os talentos das universidades e enriquecer a região”, ressaltou.

Para o diretor executivo da Associação Gaúcha de Startups, Bruno Bastos, a consolidação do ecossistema de inovação gaúcho indica, também, uma maior densidade de startups. “As diferentes regiões do Estado estão incentivando a criação de startups. No Rio Grande do Sul, as principais vocações são agronegócio, saúde e educação, além de negócios para empresas. E o principal modelo de negócios é o B2B, em que o cliente final é outra empresa”, afirmou.

“Quanto mais maduro o ecossistema, mais desafiador para startups se estabelecerem. Ambiente regulatório e acesso a capital são os nossos grandes desafios. Por outro lado, temos uma quádrupla hélice que funciona muito bem e um Estado que investe bastante”, complementou Bastos.

Texto: João Felipe Brum/Ascom Sict
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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