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Edição bilíngue de 'Sepé Tiaraju - Romance dos Sete Povos das Missões' terá lançamento neste mês

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Cultura
Edição terá lançamento no dia 28 de maio - Foto: Divulgação

O escritor Alcy Cheuiche e o fotógrafo Leonid Streliaev percorreram juntos as Ruínas Missioneiras e o resultado desta viagem é a edição bilíngue (português/alemão) do livro 'Sepé Tiaraju – Romance dos Sete Povos das Missões', 40 anos após a primeira edição do romance no Brasil (1975) e nas comemorações dos 190 anos da imigração alemã no Brasil. A edição em capa dura, com miolo inteiramente em cores, com 295 páginas, pela AGE Editora terá lançamento na quinta-feira (28), a partir das 18h30min, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), com bate-papo dos autores. A entrada é franca.

A edição tem patrocínio do Banrisul por meio do financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). A obra recupera um dos maiores exemplos de colonização justa, cooperativa e cristã da história da humanidade, ocorrido há dois séculos e meio - os Sete Povos das Missões - e, acima de tudo, representa um compromisso radicalmente ético com todos os deserdados da terra. "A República Guarani, experiência única de uma verdadeira sociedade cristã, feita pelos jesuítas durante 150 anos na América do Sul, foi qualificada pelo filósofo Voltaire como um verdadeiro triunfo da Humanidade", comenta Cheuiche.

Traduzido anteriormente para o espanhol e para o alemão, o livro já foi editado em quadrinhos e em braile. 'Sepé Tiaraju – Romance dos Sete Povos das Missões' narra a história do lendário índio guarani Sepé Tiaraju (hoje reconhecido pela Unesco como Panteão da Pátria Brasileira), líder da resistência indígena ao Tratado de Madrid (1750) nos Sete Povos das Missões, região oeste do Rio Grande do Sul. A República Guarani revive no romance deste livro, que narra toda a epopeia de um povo indígena convertido para o Cristianismo, pacífico e próspero, condenado à destruição e a morrer como povo livre, porque sua existência, inofensiva e feliz, representava a condenação viva e irrefutável de todo o sistema colonial da época.


Texto: Ascom Cultura
Edição: Léa Aragón/CCom

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