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Em reunião aberta, Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática faz balanço de seis meses de atividades

Encontro teve a participação da governança do Plano Rio Grande

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Reunião do Comitê Científico 4 12 2024
A titular da Sict, Simone Stülp, ressaltou a importância das reuniões abertas para estabelecer uma interlocução com a sociedade - Foto: Luciana Salimen/Ascom Sict

O Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática realizou uma reunião aberta nesta quarta-feira (4/12), no Tecnopuc, em Porto Alegre, para fazer um balanço de seis meses de atividades, com foco em avanços e desafios. O encontro, que integra a Semana da Inovação, promovida pelo governo do Estado, contou com a participação de representantes da governança do Plano Rio Grande e de diversas secretarias.

A secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia e coordenadora do Comitê Científico, Simone Stülp, ressaltou a importância das reuniões abertas para estabelecer uma interlocução com a sociedade.

“Temos aqui um olhar para a trajetória de seis meses do Comitê Científico, especialmente nesta semana de dezembro que dedicamos à ciência, tecnologia e inovação. Desde segunda (2/12), estamos fazendo agendas para avançar e colocar este setor definitivamente no centro da estratégia de desenvolvimento econômico e social do Estado. Na quinta-feira (5/12), teremos grandes anúncios no Palácio Piratini, incluindo a comemoração dos 60 anos da Fapergs, o lançamento da Política Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia e o plano de investimentos com orçamento histórico para 2025”, apontou.

O secretário-executivo do Comitê Científico, Joel Goldenfum, apontou os avanços conquistados nesses seis meses. “Já tivemos 92 ações finalizadas, incluindo a relatoria do Caderno de Projetos Estruturantes do Plano Rio Grande e o parecer sobre radares meteorológicos. Lançamos um boletim trimestral, com resumo das ações até o fim de novembro, para ampliar a comunicação com a sociedade. Agora, estamos criando Núcleos Temáticos Integradores para avançar na natureza propositiva do Comitê”, salientou.

O secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, citou exemplos de contribuição por parte do Comitê Científico, como na qualificação dos projetos dos sistemas de prevenção e contenção de cheias de Eldorado e Arroio Feijó. "Esse diálogo com a academia é fundamental para a realização dos projetos do Plano Rio Grande. Em nosso dia a dia, fazemos consultas específicas ao Comitê e levamos em consideração os apontamentos que recebemos. O resultado dessa aproximação está na melhoria das políticas públicas que estamos entregando para a sociedade", disse.

O secretário-executivo do Conselho do Plano Rio Grande, Paulinho Salerno, explicou que o trabalho é dividido em câmaras temáticas e envolve o recebimento de demandas da sociedade. “Até o momento, trabalhamos com 160 demandas relacionadas à reconstrução, sendo que 28% estão concluídas, 54% encaminhadas, 17% iniciadas e 1% em análise. O Conselho já participou de diversas soluções encaminhadas, envolvendo questões de crédito, malha ferroviária, moradias rurais, consulta popular, sistema de proteção e rodovias, entre outras”, afirmou.

Esta foi a terceira reunião extraordinária do Comitê Científico, que faz parte da estrutura de governança do Plano Rio Grande e conta com 43 membros, todos especialistas em temas relacionados ao clima. O trabalho do órgão colegiado pode ser acompanhado no site sict.rs.gov.br/comitecientifico.

Texto: João Felipe Brum/Ascom Sict
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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