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Em reunião com ministra, Leite anuncia envio à Assembleia de projeto para criação da Secretaria da Mulher

Márcia Lopes foi recebida no Palácio Piratini na manhã desta sexta-feira (11), acompanhada de deputadas federais e estaduais

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A imagem mostra um grande grupo de pessoas, predominantemente mulheres, de pé atrás de uma longa mesa de reunião em formato de "U". No centro do grupo, em pé atrás da mesa, estão o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e a Ministra da Mulher, ambos vestidos formalmente. Eles estão cercados por diversas mulheres, algumas sorrindo e olhando para a câmera. Ao fundo, a sala possui uma decoração clássica com paredes claras, cortinas douradas e verdes, e duas bandeiras em hastes (uma do Brasil e outra do Rio Grande do Sul). O chão é de madeira com um padrão geométrico. Há alguns equipamentos de áudio visíveis nas laterais da sala.
Reunião do governador com deputadas, movimentos sociais e secretários reafirma compromisso para proteção feminina - Foto: Vitor Rosa/Secom

O governador Eduardo Leite recebeu, na manhã desta sexta-feira (11/7), a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, no Palácio Piratini, em encontro que também reuniu deputadas federais e estaduais, além de representantes de movimentos sociais e secretários de Estado. A reunião reforçou o compromisso do Rio Grande do Sul com políticas públicas voltadas à proteção das mulheres e à promoção da igualdade de gênero. Na ocasião, Leite anunciou o envio à Assembleia Legislativa do projeto de lei que cria a Secretaria de Políticas para as Mulheres.

“Recebemos o apelo das parlamentares e compreendemos a importância de uma estrutura dedicada exclusivamente à articulação das políticas para as mulheres, que são naturalmente transversais, passando por áreas como saúde, segurança, habitação, assistência e economia”, afirmou o governador. “Estamos falando de mais da metade da população, que historicamente enfrentou limitações de desenvolvimento e precisa de ações reparadoras bem estruturadas”, completou.

A ministra Márcia Lopes elogiou a iniciativa de recriar a pasta, classificando-a como fundamental para fortalecer a transversalidade das ações. “Governador, o senhor está de parabéns por essa decisão. É disso que precisamos: de coordenação entre os entes federativos e de uma estrutura que dialogue com todas as demais políticas públicas”, afirmou, reforçando a disposição do governo federal em firmar todas as parcerias possíveis com Estados e municípios. 

A imagem mostra uma mesa de reunião com quatro pessoas sentadas, com o governador Eduardo Leite ao centro, segurando um microfone e falando. Ao lado esquerdo dele está a Ministra da Mulher, Márcia Lopes, vestindo um casaco amarelo. À direita do governador, está outro homem. Ao fundo, atrás da mesa, há cortinas douradas e duas bandeiras: a do Brasil à esquerda e a do Rio Grande do Sul à direita. A sala possui uma decoração clássica com paredes claras e arandelas nas laterais. Há copos e papéis sobre a mesa.
Ministra Márcia Lopes elogiou recriação da pasta da mulher e destacou sua importância para coordenação e parcerias federativas - Foto: Vitor Rosa/Secom

Outro tema importante da reunião foi a Conferência Estadual de Mulheres, prevista para os dias 22 a 24 de agosto, em Porto Alegre. O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin, informou que o decreto de convocação será publicado nos próximos dias e fez um apelo para que as deputadas mobilizem prefeitos e prefeitas a realizarem também conferências municipais. “Essa mobilização é fundamental para garantir a escuta e o planejamento de políticas públicas de base territorial”, disse.

Também foi discutida a implantação da Casa da Mulher Brasileira em Porto Alegre, programa do governo federal que reúne, em um só local, serviços de proteção, acolhimento e apoio às vítimas de violência. “As Casas da Mulher Brasileira são equipamentos fundamentais que oferecem acolhimento humanizado, proteção e acesso imediato a serviços essenciais que ajudam as mulheres a romper o ciclo de violência. Atualmente, temos 11 unidades em funcionamento no país e outras 31 em fase de implementação em todas as regiões do Brasil. A implantação dessas novas casas no Rio Grande do Sul fortalece a política do governo federal de tirar o Brasil do mapa da violência contra as mulheres. Com políticas intersetoriais, estamos unindo forças para salvar vidas e garantir dignidade, autonomia e justiça para todas as brasileiras. Nossa meta é feminicídio zero no país", comentou a ministra.

A iniciativa depende da definição de um terreno que possa receber a estrutura. O secretário Peruchin explicou que o governo estadual tem mantido diálogo ágil com o ministério para avaliação de áreas públicas disponíveis. O governador determinou que a busca seja ampliada. “Se for necessário comprar ou desapropriar um terreno privado para acelerar esse processo, que isso seja feito. O mais importante é garantir agilidade em uma pauta tão urgente”, afirmou Leite.

Na área da Segurança Pública, o secretário Sandro Caron apresentou os resultados do programa de Monitoramento do Agressor, que utiliza tornozeleiras eletrônicas em agressores e dispositivos de segurança para as vítimas com medidas protetivas. Desde o início do programa, mais de cem prisões foram realizadas com base nesse monitoramento, garantindo a integridade das mulheres protegidas. Caron também destacou o sucesso do sistema de solicitação online de medidas protetivas, via site da Polícia Civil, que tem reduzido o tempo médio de homologação judicial de quatro dias para até quatro horas em muitos casos.

Na reunião também foi tratado sobre a adesão do Rio Grande do Sul ao Pacto Nacional de Políticas para as Mulheres. O ministério enviou nesta sexta-feira um ofício ao governo com informações sobre o assunto, que será analisado pelas áreas para avaliar os compromissos e ações inseridas no programa, de forma que o Estado possa considerar a adesão.

“O que queremos é garantir que as mulheres possam viver com dignidade, segurança e liberdade para serem o que quiserem, onde quiserem, sem qualquer tipo de limitação. Essa é a direção que seguimos no Rio Grande do Sul”, concluiu o governador.

Texto: Carlos Ismael Moreira/Secom
Edição: Secom

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