Embaixador brasileiro em Cingapura conhece potencial tecnológico do RS
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A secretária da Ciência e Tecnologia, Renita Dametto, recebeu, hoje (24), em Porto Alegre, o diplomata Paulo Alberto Soares, nomeado embaixador brasileiro em Cingapura. Na ocasião, representantes do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Pontifícia Universidade Católica do RS (Pucrs), Universidade Federal do RS (Ufrgs) e Centro Universitário Feevale falaram sobre o potencial das instituições e do Estado na área tecnológica. Para o diplomata, o RS tem um ótimo ambiente para formar parcerias, já que Porto Alegre é uma das cidades mais propícias para inovação no país. Cingapura é um dos mais importantes países no desempenho em excelência tecnológica estando à frente inclusive dos Estados Unidos. Além disso, possui atualmente a maior estrutura portuária do mundo. Durante sua estada no país asiático, Soares planeja atrair áreas de excelências para o Brasil, com a possibilidade de convênios diplomáticos e interinstitucionais. Para isso, o embaixador sugeriu que se forme um grupo com empresários, universidades e governo a fim de discutir temas estratégicos para o RS, já no 1º semestre de 2007. Segundo Renita, um número crescente de companhias de capital nacional e internacional vem selecionando o RS para instalar seus laboratórios de pesquisa e desenvolvimento. A forte articulação entre governo estadual, empresas e universidades é uma das principais explicações para o papel destacado que a ciência produzida no Estado desfruta hoje no cenário nacional. O RS está prestes a se tornar recordista nacional em número de parques tecnológicos, rompendo definitivamente a barreira que separa universidades e empresas. Outros dois fatores são a mão-de-obra qualificada, diferencial histórico do RS, e o espírito empreendedor da sociedade gaúcha, que multiplica as iniciativas empresariais. “Por tudo isso, o RS está consolidando a posição de centro de excelência em produção de pesquisa e tecnologia colocando o Estado de vez no mapa mundial da inovação. O resultado financeiro deste fenômeno todo é uma safra de investimentos privados que soma quase 30 bilhões nos últimos quatro anos”, afirma a secretária.