A Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), por meio do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária (Difesol), promove o 5º Encontro Estadual da Cadeia Solidária da Lã, nesta sexta-feira (6), às 9h30, na Casa da Economia Solidária (Rua Vigário José Inácio, 303), em Porto Alegre.

O encontro, que vai reunir representantes de empreendimentos de todo o Estado, fará a análise do setor, apresentação do quadro de empreendimentos que trabalham com a lã, qualificação e integração de produtos e planejamento das futuras ações da cadeia em 2014, além de outros encaminhamentos.

A diretora do Difesol, Nelsa Fabian Nespolo, assinala a importância de mobilizar os responsáveis pelos empreendimentos, organizar e projetar ações de apoio, com vistas a criar oportunidades de trabalho e gerar renda de forma sustentável. O adensamento dessa cadeia produtiva possibilitará potencializar ações, direcionando a produção de mulheres rurais para a cadeia solidária da lã, interligando o rural e o urbano, explicou.

Histórico da cadeia da lã
A construção da Cadeia Solidária da Lã teve início em julho de 2012, em Santa Maria. No mesmo ano, foi realizada uma segunda reunião, em setembro, em Porto Alegre, com participação de empreendimentos do Uruguai e Argentina. Em dezembro, em Santana do Livramento, o encontro incluiu visita às instalações da Cooperativa de Trabalhadores Profissionais de Fiação e Tecelagem (Coofitec). Trata-se de uma cooperativa de economia solidária, originária de uma empresa falida, recuperada pelos trabalhadores.

O mais recente encontro da cadeia solidária da lã ocorreu em abril, em Alvorada, com a participação de representantes da prefeitura municipal, Emater e Ufrgs. Integrantes de empreendimentos de Santa Vitória do Palmar, São José do Norte, Rio Grande, Pelotas, Canguçu e Pedro Osório, estiveram na audiência.

Na oportunidade, o grupo visitou o ateliê Vera Junqueira, estabelecido em Alvorada. Segundo Nelsa Nespolo, o empreendimento trabalha com beneficiamento da lã: lavagem, cardagem, fiação e tingimento artesanal. Após, são confeccionadas peças artesanais, que são aproveitas pelos mais diversos segmentos, como vestuário e decoração.

Texto: Assessoria Sesampe
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305