O meu boa noite a todos, em especial ao presidente da Agas, Antônio César Longo, sua esposa, Margô, à presidência da Assembléia Legislativa, deputado Alceu Moreira, ao desembargador Francisco José Múcio, representando o Tribunal de Justiça do Estado, ao cônsul-geral do Uruguai, Flavio Correa, aos nossos deputados estaduais Nelson Marchezan Junior, Carlos Gomes, Alberto Oliveira, José Francisco Sperotto, à presidência da Fiergs, Paulo Tigre, a quem eu quero em seu nome saudar os representantes de todas as entidades de classe presentes aqui neste evento magnífico. A todos os presidentes, dirigentes, representantes, assim como membros do Governo do Estado. Em especial aos agraciados, que, como na mesma noite do ano anterior, nos comoveram nos momentos de emoção ao mostrar suas vidas, mas em especial dona Santini, que no ano passado aqui presente recebeu o merecido prêmio e aqui trouxe toda a sua família e o mesmo acontecendo com os agraciados deste ano. Aos empresários, aos familiares, à imprensa que nos acompanha, em especial à supermulher que é supermercadista. Ela é mulher supermercadista, sim, a Santini Zaffari, vinda lá da nossa Passo Fundo, mostrando como as empresas aqui no Rio Grande do Sul via de regra nascem familiares, crescem familiares e se espalham dentro da família maior que é a família do supermercadista, dos seus fornecedores, dos seus clientes e dos seus consumidores.

Eu sempre digo, pratico porque assim apreendi, que há lutas que valem a pena e há disputas que só fazem crescer. O prêmio Carrinho Agas se encaixa perfeitamente nesse caso. Trata-se de uma disputa onde só há vencedores e a cada ano novos vencedores. A concorrência para um prêmio significa exatamente a concorrência que é o dia-a-dia das mudas dos supermercadistas-modelo para todo o Brasil. Através da concorrência que segue adiante, do compara preços, que se escolhe por liberdade cada compra que queremos realizar. Assim concorrem entre si os supermercadistas que hoje parte deles recebem a sua premiação. O Carrinho Agas seleciona alguns de alguns setores, dentre tantos os que continuam vencendo. Quem consegue empreender e abrir a porta do seu estabelecimento, mantê-lo funcionando, pagar seus funcionários, pagar seus impostos em dia, atrair a clientela como é feita em todo o Brasil deve ser considerado cada um vitorioso.

Eu presto a minha homenagem, em nome de todo o governo, ao que a Agas simboliza através desse prêmio. Mais do que gerar emprego e desenvolvimento no nosso Estado, os supermercados têm proporcionado todos os momentos que trazem aos compradores um momento de lazer, prazer e satisfação. Eu quero também agradecer através do presidente a toda a diretoria da Agas. Esta diretoria e o senhor presidente em nenhum momento deixaram de expor a sua parceria e a sua solidariedade. Momentos difíceis que foram para o governo e para a sociedade gaúcha, sem dúvida, mas momentos em que as parcerias se consolidaram na busca do mesmo desenvolvimento que como empreendedores os supermercadistas buscam e como governantes nós buscamos para o nosso povo gaúcho. Lembro-me de há um ano atrás, e de um ano atrás para cá parece toda uma vida, porque a cada dia decidimos nossas metas, reafirmamos os nossos objetivos, recebemos as parcerias e a solidariedade nos momentos mais difíceis que tivemos e pudemos partilhar, nos momentos mais felizes que ambos, supermercadistas e o governo, puderam celebrar junto ao nosso povo.

Naquele tempo não se tinha ainda muito a mostrar, produto a oferecer, serviços a avaliar. Era assim o primeiro ano do nosso mandato. Muitas demandas havia para nós atendermos como governo. Não pudemos fazer no primeiro ano, mas um ano depois, e principalmente no que diz respeito ao novo Simples do Rio Grande do Sul, pudemos atender porque a cada momento dizíamos: vamos equilibrar as finanças. O Estado vai receber aqueles que cruzam as suas fronteiras nacionais ou internacionais mostrando que ali em 2009 apontaria para o déficit zero. O déficit zero parece até uma figura, no entanto hoje nós podemos mostrar com concretude o que ele significa. Nós vamos terminar este ano com as finanças equilibradas e isso significa pagar todas as contas do funcionalismo em dia. Pagar os 14 salários que precisamos pagar neste ano. Além do 13º pagamos o anterior, que ficamos devendo e pagamos juros. O 13º pago com antecipação, depósito que será feito no dia 5 de dezembro, e queremos alcançar que o mesmo possa ser feito a partir do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Defensoria, da Assembléia Legislativa, que têm orçamentos próprios, mas a disponibilização antes do programado é um elemento vital para que se mostre um instrumento que o governo tem para que aquilo que vamos experimentar no ano que vem com infelizmente mais rigor, que é o reflexo da crise internacional, não possa ser vivido antes no mês de dezembro de 2008. Além disso, de modo concreto, nós celebramos, e aqui muitos deles estão presentes, o pagamento do último credor a quem o Governo do Estado devia em outubro.

Não há mais nenhum fornecedor do Governo do Estado a quem se deva. Graças a isso fazendo como se faz em todos os supermercados que nascem um pouco maiores e fazem parte de uma rede. Fazer com que a Lei Britto programada no final do mês nós possamos estar pagando em agosto a primeira parcela, em dezembro a segunda, um aumento esperado pelo servidor público desde 1995. Assim se dá o aumento dos servidores públicos no nosso governo. Honrado de uma forma de quatro parcelas e de uma forma que se poderia honrar. Assim como pudemos descer a Rota do Sol de modo concreto. Assim como estamos podendo fazer em tantos outros campos onde a gente vê que equilibrar finanças não é manter uma balança parada. O equilíbrio não é uma balança parada. O equilíbrio é colocarmos sobre a balança, num dos pratos, investimentos que eram desejados demandados, esperados há décadas. É, portanto, com muita satisfação que eu posso assim não apenas celebrar com os agraciados. Agradecer à Agas a parceria de tantos amigos aqui presentes no dia de celebração que aponta para um 2008 é muito bom para o Estado. Dizia que estamos pagando sim as contas em dia e vamos pagá-las todas em dia até o final de dezembro de 2008, num déficit zero antecipado.

Quero dizer aos que eu vejo do Interior que só podemos fazer isso porque temos um produto crescendo no Rio Grande do Sul com uma faixa de quatro por cento este ano. A arrecadação cresceu 23%. Por isso que a Agas nos ajudou a definir. Substituição tributária, nota eletrônica, acordo com o Ministério Público, 23% de crescimento da arrecadação neste ano significa que para os municípios nós podemos enviar a mais no ano de 2008, no que havia sido previsto e que havia sido feito em 2007 anteriormente, 600 milhões de reais. Cada prefeita, cada prefeito sabe disso. Porque é com esse recurso adicional que está sendo feito ali uma obra no posto de saúde, um asfaltamento numa rua, o pagamento do salário em dia. Nenhuma prefeitura ano passado fechou no vermelho e todas este ano vão fechar no azul. Então não é apenas equilibrar pratos na balança e sim ajudar no desenvolvimento do Estado através da criação de um circulo virtuoso das finanças públicas. Estamos ai com o projeto dos precatórios na Assembléia Legislativa, tudo que tivermos que anteciparmos no ano, mas não se tinha feito. Não pudemos pagar precatórios como pudemos fazer neste ano para o ano que vem. Não pudemos e não podemos dar um incentivo ao Simples gaúcho por um ano a mais, mas a categoria está que nem eu, nem os senhores, nem ninguém agüenta uma carga maior quando não se mostra para o que ela veio.

O que nós estamos mostrando é aquilo que foi a nossa plataforma de pessoa física. E a nossa plataforma foi receitar um imposto e fazer dele pessoa física de qualidade. No entanto estamos ai com uma palavra de cautela que eu tenho a dar, é apenas essa. Estamos a enfrentar daqui a pouco uma redução no ímpeto do crescimento que fizemos empreender junto com os senhores e as senhoras ao nosso Estado. Não será tão grande, não deve errar a mão o Governo Federal. Queremos que todos juntos façam frente a um novo ciclo. Ele está recém começando. Esse novo ciclo há de durar e não terá o ímpeto de crescimento dos últimos 15 anos, que ajudou a todo mundo escolher os seus caminhos, mas em parte aumentaram muito o preço de algumas mercadorias que os senhores e as senhoras sabem muito bem a quais eu me refiro. Agradecendo a parceria e já tendo produto servido, como os senhores irão mostrar os nossos supermercados tomam um rumo correto do imposto do dinheiro público e eu tenho que celebrar junto aos senhores que estão sendo agraciados no dia de hoje. Em apenas um ano avançamos muito.

Com determinação e as parcerias que aqui se fazem presentes continuaremos a avançar. Pode ser que num compasso menos vigoroso, mas de toda maneira de um compasso valioso e valoroso. Vamos continuar a praticar o círculo virtuoso do uso do dinheiro público arrecadado a partir dos impostos. Uma feliz premiação. Uma noite muito bonita a todos nós e parabéns aos agraciados pelo premio Carrinho.