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Escolas estaduais do Rio Grande do Sul superam média nacional em infraestrutura e climatização

Agiliza Educação já destinou mais de meio bilhão de reais diretamente às escolas

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Quase metade das salas da rede pública gaúcha (48,1%) conta com equipamentos como ar-condicionado, aquecedor ou climatizador - Foto: Ascom/Seduc

As escolas estaduais do Rio Grande do Sul estão entre as que possuem as melhores condições de infraestrutura básica na comparação com as redes públicas de outros Estados brasileiros. É o que indica o levantamento do Anuário da Educação Básica 2025, divulgado na quinta-feira (25/9), pela ONG Todos Pela Educação, Fundação Santillana e Editora Moderna. Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o compromisso do governo é garantir o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

Um dos pontos do estudo diz respeito à climatização. Quase metade das salas da rede pública gaúcha (48,1%) conta com equipamentos como ar-condicionado, aquecedor ou climatizador.  O índice é superior à média nacional para escolas públicas, que é de 38,7%

Estado tem desempenho superior em outras áreas

Os dados também revelam que o Estado tem desempenho superior em outras áreas, ocupando uma posição de destaque. No Rio Grande do Sul, 97,1% das escolas públicas possuem coleta de lixo, contra apenas 79% no país; 98,2% das escolas contam com abastecimento de água potável, ante 95,4% no Brasil; e 99,8% têm energia elétrica (média nacional de 96,6%).

A pesquisa aponta, ainda, que 51,9% das escolas públicas gaúchas possuem esgotamento sanitário via rede pública, enquanto no restante do país esse percentual é de 48,2%. Em relação aos espaços que favorecem a aprendizagem, a educação pública no Estado conta, na etapa do Ensino Médio, com 79,1% de escolas com laboratórios de informática e 80,2% com laboratórios de ciências, acima da média nacional de 73% e 46,9%, respectivamente. Da mesma forma, 92,5% das escolas públicas gaúchas de Ensino Médio disponibilizam aos estudantes biblioteca e sala de leitura, sendo que a média brasileira é de 86,5%.

Resultados semelhantes são vistos na comparação com os Anos Finais do Ensino Fundamental, em que 89,9% das instituições públicas da Rede Estadual oferecem biblioteca e sala de leitura, acima dos 69,2% que representam a média no país.

Antes, para resolver problemas pontuais de infraestrutura, os gestores das escolas estaduais contavam apenas com as verbas da autonomia financeira tradicional, ou seja, não havia um repasse específico para resolver demandas do dia a dia. Essa realidade começou a mudar em 2021, quando o governo do Estado criou o programa Agiliza Educação, que já destinou, desde então, mais de meio bilhão de reais diretamente para a Rede Estadual.

A iniciativa permite que os próprios diretores realizem pequenos reparos com os recursos complementares, incluindo a compra de equipamentos como aparelhos de ar-condicionado e ventiladores.

Os investimentos resultaram em transformações no cotidiano escolar. Segundo dados preliminares Sistema de Informatização da Seduc (ISE), a partir da análise do Centro de Educação Baseado em Evidências (CEBE), o cenário atual já mostra avanços na comparação com os números do Anuário: hoje 52% das escolas estaduais do RS contam com alguma forma de climatização em todas as salas. Quando o indicador leva em consideração as escolas da Rede Estadual que possuem ao menos uma sala de aula climatizada, esse percentual sobe para 69%.

Conforme a Seduc, a expectativa, em um trabalho conjunto com a Secretaria de Obras Públicas (SOP), é ampliar cada vez mais esse índice por meio de uma política de monitoramento, avaliando as condições da infraestrutura escolar de toda a Rede Estadual para, assim, acelerar a instalação de equipamentos de climatização. 

Para a secretária da Educação, Raquel Teixeira, os números refletem um esforço permanente de gestão orientada por dados. “A escola precisa ser um espaço bem estruturado, pois ela é uma extensão da vida do aluno e, por isso, deve estar pronta para acolher em todos os sentidos. Estamos consolidando um projeto de Rede que olha para o estudante como o centro de tudo. Os dados do Anuário já demonstraram que o RS está em um patamar diferenciado no país, e isso nos dá a responsabilidade de seguir investindo em infraestrutura para apoiar diretamente a aprendizagem,” enfatiza.

Texto: Ascom Seduc
Edição: Secom

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