Estado e União decidem amanhã andamento dos projetos do PAC
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O governo do Estado e a União decidem até sexta-feira (13) sobre a ampliação dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio Grande do Sul, informou, nesta quinta-feira (12), em Brasília, a governadora Yeda Crusius. Será confirmada a data da vinda do presidente Lula e dos ministros Dilma Rousseff e Márcio Fortes ao Rio Grande do Sul para o anúncio. Segundo a governadora, até amanhã serão fechados os números, todos os valores, até os centavos, do que o Estado vai fazer em saneamento e como vai fazer. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), disse ela, tem uma pauta de investimentos em saneamento de mais de R$ 1 bilhão. Esta capacidade resultou de grande reestruturação feita junto ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGPQ), iniciada no governo passado, afirmou. A Corsan está preparada para investir. O governo federal agora está sugerindo que, dos projetos que levamos, exista uma parte de financiamento da União. Isto nós pedimos. Estava a zero e pedimos a metade. O governo federal também sugeriu que a Corsan ainda possa buscar mais recursos no mercado, explicou Yeda, ao destacar os 18 prêmios Qualidade RS conquistados pela estatal e entregues neste ano. Corsan preparada Na avaliação da governadora, a Corsan é empresa preparada para ir ao mercado buscar recursos. A Corsan fornece água, cobra tarifa, para poder pagar esgotamento sanitário, onde a tarifa não cobre integralmente os investimentos realizados. Mas nessa negociação ficou tudo muito bem entendido que as cidades com mais de 150 mil habitantes tiveram seus projetos incorporados e as menores entram no fundo perdido, até projetos de R$ 10 milhões, que nós incentivamos. Mais de 300 cidades o fizeram. Devido ao bom êxito das negociações com o governo federal, a governadora avaliou a quarta-feira em Brasília como de avanços para o Rio Grande do Sul. Ela usou a pauta do saneamento como exemplo: Pedimos o compartilhamento de meio a meio do volume de investimentos em saneamento para equacionar o mais urgente: as bacias dos rios dos Sinos e Gravataí, observou Yeda nesta quinta em Brasília.