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Estado receberá primeira fábrica de flandres

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PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 23.04.2015: Vice governador do Estado, José Paulo Cairoli, assina parceria entre empresas gaúchas  e coreanas. Foto: Dani Barcellos/ Palácio Piratini
Anúncio foi feito pelo presidente da empresa coreana Shin-Hwa Silup, J. K. Shin, e pelos empresários Victor T. Hur e Darci - Foto: Daniela Barcellos/ Palácio Piratini

O Rio Grande do Sul terá sua primeira fábrica de folhas de flandres. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (23) pelo presidente da empresa coreana Shin-Hwa Silup, J. K. Shin, e pelos empresários Victor T. Hur e o gaúcho Darci Giovanella, em audiência no gabinete do vice-governador José Paulo Cairoli.

A joint venture dará origem à empresa Nenzo Industrial S/A, que fornecerá aço estanhado utilizado em embalagens pela indústria alimentícia. A matéria-prima será importada da Coreia do Sul. Serão aplicados entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões para uma produção de 150 mil toneladas ao ano. Estão estimados cerca de 100 empregos diretos e outros 100 indiretos. A construção da fábrica deve levar em torno de dois anos.

"Este é um importante investimento para o Estado, por ser a segunda fábrica de flandres do Brasil. A decisão pelo investimento está tomada, e agora iremos trabalhar para viabilizar a instalação, faltando apenas a escolha do local", destacou o vice-governador.

O investimento foi captado pela equipe técnica da Sala do Investidor, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT).  "Daremos apoio ao longo do processo de instalação da empresa, o que já começou com a inscrição na Junta Comercial e se dará ainda com a concessão de incentivos, através do enquadramento no Fundopem/Integrar, a ser  analisada em reunião do Conselho", detalhou o secretário Fábio Branco. A meta do governo é atender às demandas da empresa em até três meses.

De acordo com o empresário Darci Giovanella, a decisão pelo Rio Grande do Sul se deu pela localização estratégica no Mercosul. "Ainda não há definição do município, mas temos preferência por zonas próximas a um porto, em função de logística", afirmou. A empresa busca uma área de cerca de 100 mil metros quadrados. Victor T. Hur, que é brasileiro naturalizado, ressaltou a avançada tecnologia coreana e que a decisão pelo Rio Grande do Sul se deu também pela relação com o sócio gaúcho.

O mercado brasileiro consome 700 mil toneladas ao ano de flandres. Em 2014, as importações totalizaram 210 mil toneladas. Atualmente, somente a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) produz flandres no Brasil.

Texto: Karen Viscardi/Ascom-Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia

Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação

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