Exposição sobre Santos Dumont no Memorial
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O Memorial do Rio Grande do Sul, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, e o Comitê Executivo 14 Bis realizam na quinta-feira (20), dia do aniversário de nascimento do cientista brasileiro Alberto Santos Dumont (1873-1932), a solenidade de abertura, para a imprensa e convidados, da exposição “Centenário do 14-Bis”, desenvolvida pelo Memorial. No evento, que acontece no primeiro andar do centro cultural, será lançada a publicação gratuita “Santos=Dumont: 100 Anos que passaram voando”, de autoria do Capitão Osíris Gomes do Nascimento e da professora Claudia Musa Fay, além de diversas outras atrações. As mostras serão abertas ao público a partir do dia 21. O horário de visitação é das 10h às 18h, de terça a sábado. A entrada é franca. Na ocasião do evento, também haverá sessão de autógrafos do livro “Nos Céus de Paris”, do escritor Alcy Cheuiche, no qual a mostra “Centenário do 14-Bis” é baseada e o lançamento de diversas exposições. Entre elas, a da Comissão Interministerial do Centenário do Vôo do 14bis, com 25 painéis sobre o “pai da aviação”, “Voando pela História”, com uma série de miniaturas de aviões de diversas épocas, “Varig”, com a história da companhia aérea, e a exibição de uma réplica do avião 14 Bis, em 5m x 6m. A mostra “Centenário do 14-Bis” traz mais de 40 painéis com fotografias de época e informações detalhadas da biografia, das invenções mirabolantes e do sonho alcançado por Alberto Santos Dumont, em permitir ao homem voar. Natural de Barbacena (MG), foi o primeiro aviador da história, impulsionado por um motor aeronáutico, no dia 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, a bordo de sua própria invenção, o 14-Bis. “Milhares de olhos se fixaram sobre o aeroplano que avançava rápido pelo gramado. Pouco a pouco as rodas foram se desprendendo do chão e o 14-Bis ergueu-se a dois metros de altura”, conta o texto da mostra, de autoria de Alcy Cheuiche. O livreto “Santos=Dumont: 100 Anos que passaram voando” ilustra em 28 páginas diversas etapas da vida de Santos Dumont e suas máquinas de voar. Entre suas curiosidades, revela que o inventor experimentava suas próprias criações, por temer pela vida dos outros, e que não patenteou suas criações para que todos tivessem acesso a elas. “Imaginava que um dia os aviões seriam como automóveis aéreos e cada pessoa teria um para ir ao trabalho. Não ficou contente com os rumos que a aviação comercial tomou, ao construir aviões maiores e mais caros, desviando-se do que ele tinha como objetivo”, conta a publicação. Os exemplares podem ser adquiridos gratuitamente.