Quando uma família supera a pobreza, e deixa de depender dos recursos do governo, ela não está apenas garantindo mais renda. Ela também está conquistando o direito a uma vida melhor e com mais oportunidades. Foi o que aconteceu com as famílias de Natália dos Santos e de Magnos Petter, que com o apoio dos programas sociais conseguiram mudar o rumo de suas histórias, e não dependem mais dos recursos do Bolsa Família e do RS Mais Igual.

Com o ginásio lotado, e neste clima de esperança de uma vida com mais oportunidades, que o governador Tarso Genro e o secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, anunciaram, na manhã deste sábado (19), que o RS Mais Igual vai garantir uma renda mensal de R$ 100 per capita para 18 mil famílias que vivem em situação de extrema pobreza em Porto Alegre.

Histórias como a de Natália dos Santos, que mora em Sagrada Família, e de Magnos Alexandre Petter, de Lajeado do Bugre, demonstram que a transferência de renda é apenas a porta de entrada para que milhares de pessoas tenham acesso a uma alimentação de qualidade, uma moradia digna e mais oportunidades profissionais. Natália e Magnos são trabalhadores da agricultura familiar e foi através dos recursos do Bolsa Família e do RS Mais Igual, e da assistência técnica do Governo, que conseguiram qualificar as suas pequenas propriedades rurais. Hoje, eles produzem não apenas para a subsistência, mas também comercializam o excedente, e assim estão conquistando sua autonomia financeira.



O governador Tarso Genro destacou que o programa RS Mais Igual foi criado nesta gestão e que já está colhendo resultados, como os de Natália e Magnos. Um país rico não é aquele em que há meia dúzia de pessoas muito ricas no meio da pobreza. Um país rico é aquele que tem um povo trabalhador, bem alimentado, com os filhos na escola, afirmou, destacando o papel do Estado neste processo de desenvolvimento social.

Neste sentido, durante a cerimônia, de forma simbólica, Natália e Magnos devolveram seus cartões dos benífícios e também os repassaram para Juliana Cunha e Sandra da Silva, moradoras da região Glória-Cruzeiro-Crtistal, que a partir de agora também começam uma nova caminhada.

Natália explicou que, como aumentou sua renda familiar, fez questão de repassar o cartão para que outras pessoas também sejam beneficiadas. O dinheiro foi muito importante e eu agradeço ao governo pelo tempo em que eu recebi, mas agora vou passar para alguém que necessite mais do que eu, disse.

Da mesma forma, Magnos explicou como os programas ajudaram a mudar a vida de sua família. Acredito que todo mundo que está aqui tem um sonho, de dar uma vida melhor para os filhos, ter uma casa boa. O que falta às vezes é oportunidade, e isso o Bolsa-Família e o RS Mais Igual nos deram, tivemos suporte que nos ajudou a ter forças para trabalhar bastante e ir atrás dos nossos sonhos, explicou o agricultor familiar.

Coordenador do RS Mais Igual, o secretário Carlos Pestana, falou sobre o simbolismo da história de pessoas que deram certo, como Natália e Magnos. O que é superar a extrema pobreza? É ter direito a uma vida melhor, e esse é o primeiro passo, pois ninguém melhora de vida sem ter acesso à alimentação, sem ter remédios para os seus filhos, sem uma moradia digna ou vestimentos. É isso que estamos anunciando para vocês: o direito a uma vida melhor, com mais oportunidades e igualdade, finalizou.

Ao longo de outubro e novembro, as Caravanas da Inclusão do RS Mais Igual vão percorrer outras seis regiões de Porto Alegre para apresentar os critérios da transferência de renda para 18 mil famílias em extrema pobreza. Desde abril, as Caravanas da Inclusão do RS Mais Igual já percorreram nove regiões e beneficiaram mais de 31 mil famílias. 

Confira o calendário das Caravanas:

Texto: Joice Proença
Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom