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Feijó apresenta proposta para desenvolvimento do Rio Grande

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Um Estado eficiente – como alcançar foi o tema da palestra que o vice-governador Paulo Afonso Feijó apresentou, nesta quarta-feira (25), na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Canoas, dirigida a autoridades e empresários locais.
Feijó apresenta proposta para desenvolvimento do Rio Grande
Um Estado eficiente – como alcançar foi o tema da palestra que o vice-governador Paulo Afonso Feijó apresentou, nesta quarta-feira (25), na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Canoas, dirigida a autoridades e empresários locais. Feijó criticou a alta carga tributária e disse que o Rio Grande do Sul é o estado com as alíquotas mais altas do país. Ele mostrou propostas e alternativas para o desenvolvimento do estado, a partir do desenvolvimento econômico, reduzindo a burocracia e o intervencionismo dos governos e criando fontes de bem-estar social, com acesso à saúde, educação e segurança. Falando para um auditório lotado, Feijó fez, primeiramente, uma abordagem da situação no Brasil após o Plano Real, criado em 1994, quando a economia viveu um período de estabilidade, privatizações, controle da inflação e a busca de um crescimento sustentável. A partir daí, o mercado brasileiro começou a participar mais do mercado global tornando-se alvo de investimentos estrangeiros, disse Feijó. Segundo o vice-governador, nos últimos cinco anos o Brasil tem crescido a taxas médias de apenas 2,2%, enquanto países como a Índia crescem a taxas superiores a 6%, a China a 8% e o Peru e a Argentina a cerca de 5%. Ele citou o Chile, que tem uma presidente socialista, como um exemplo na América Latina de crescimento sustentável. O Chile cresce a taxas de 6% ao ano há mais de uma década. E a presidente, Michele Bachelet numa entrevista a uma revista de veiculação nacional, afirmou que o crescimento do país se deve aos empresários que foram capazes de identificar oportunidades para fazer negócios dentro e fora do país. Na opinião de Feijó, a carga tributária no Brasil é muita alta. Ele destaca que em países em desenvolvimento como o Brasil, a China 17%, México 19%, a Argentina 20%, o Chile 24% e o patamar nacional de 40%. Engana-se o consumidor que acha que quem paga imposto é o empresário. Na verdade no Brasil e no RS quem paga somos todos nós na hora de consumir qualquer bem, produto ou serviço. Em apenas um refrigerante que tomamos, 50% é de imposto, fruto da voracidade fiscal e tributária na vida de todo cidadão, alerta. Ele alertou também que no país os empresários pagam mais em tributos que salários. E esse é um grande erro na cadeia produtiva de nosso país. Em relação ao Estado, Feijó disse ser otimista devido posição geográfica estratégica, mão-de-obra qualificada e grandes empreendedores. Para impulsionar o desenvolvimento, apresentou propostas como a simplificação e racionalização dos tributos, com competição fiscal, para atrair mais investimentos. Citou a necessidade de valorizar o funcionário público e de carreira, visão estratégica de longo prazo, atração de investimentos e menor custo para sociedade com menor carga tributária. Nós, como empresários, e eu hoje, como político no Executivo, tenho claro que os países com menor nível de tributos, com menos gasto público, com menor grau de intervenção na economia, taxas de juros mais baixas e com mais liberdade econômica, trazem mais benefícios sociais aos seus povos na forma de produção, renda, emprego e desenvolvimento, destacou. Feijó afirmou que, como um liberal e confiante no futuro do Rio Grande, espera apenas duas coisas de um governo: liberdade para viver, trabalhar e empreender, e segurança pública.
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