Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Feira comercializa produtos de 490 trabalhadores organizados coletivamente

Publicação:

Uma feira com mais de 12 bancas de comercialização vai reunir produtos como tijolos ecológicos, calçados, plantas medicinais, hortigranjeiros, pães, doces, salgados e artesanato em geral de 490 trabalhadores que estão se organizando em cooperativas em Porto Alegre e Região Metropolitana. Os grupos econômicos de Porto Alegre, Viamão, Gravataí, Eldorado do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo vão também mostrar serviços de estética e beleza, costura e as atividades que desenvolveram em suas comunidades. Os trabalhadores farão relatos de suas experiências e contarão suas histórias de vida. Esses homens e mulheres fazem parte do Programa Coletivos de Trabalho, desenvolvido pela Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social. Pela primeira vez vão expor e comercializar o resultado de seu trabalho. A feira, Histórias & Produtos, inicia na próxima segunda-feira (30) e estende-se até quarta-feira (2) em espaço próximo ao restaurante do Centro Administrativo do Estado (CAFF), das 10h às 18h, na Borges de Medeiros, 1501, em Porto Alegre. A abertura oficial do evento será às 11h, com a secretária Neusa Azevedo. A realização de feiras faz parte da metodologia do Programa afirma a coordenadora estadual do Coletivos de Trabalho, Iara Aragonez. Segundo Iara, a feira representa mais um passo na organização e fortalecimento dos grupos econômicos. Eles precisam relacionar-se com outros públicos e nosso objetivo é encorajá-los a enfrentar o mercado para além dos limites de suas comunidades, afirma ela. Além de fortalecer os empreendimentos autogestionários (são os próprios trabalhadores quem gerenciam o empreendimento) e oportunizar a comercialização dos produtos, a feira quer divulgar o programa que já beneficiou 2.540 trabalhadores de 25 municípios gaúchos. O Coletivos caracteriza-se pela geração de trabalho e renda para trabalhadores historicamente excluídos do mercado formal de trabalho, vivendo em precárias condições de vida. Durante seis meses, eles recebem remuneração de R$ 240,00, aulas de educação para o trabalho e cidadania, qualificação profissional e assessoria para a identificação de alternativas econômicas auto-sustentáveis. Ainda executam atividades laborais na comunidade onde residem com vistas à melhoria da qualidade de vida. Para a execução do Coletivos de Trabalho, o Governo do Estado já investiu R$ 5,5 milhões do seu orçamento e mais R$ 1,2 milhão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), destinados à qualificação profissional.
Portal do Estado do Rio Grande do Sul