O período da Páscoa é de intenso movimento no setor da pesca e também nesta época acontece em diversas regiões do Estado feiras específicas para a comercialização do pescado, onde são oferecidos frutos do mar que variam entre R$ 6,50 e R$ 8,50 o quilo. Embora o peixe seja considerado um dos alimentos mais saudáveis, é preciso estar alerta na hora da compra, seja do produto fresco, seco ou congelado.

Em parceria com a Emater/Ascar, 51 municípios das regiões dos vales do Sinos e do Paranhana, além da Metropolitana, Litoral Norte e Centro-Sul, realizam a Feiras do Peixe, junto a outras 69 cidades da região administrativa da Emater de Porto Alegre. O objetivo é incentivar os agricultores familiares e pescadores artesanais na qualificação da cadeia produtiva do pescado e no consumo do peixe, alimento rico em proteínas para uma boa nutrição e preventivo às doenças cardiovasculares.

Confira as regiões em que acontecem as feiras do peixe e também dicas de como escolher um bom pescado:

Sarandi
O atendimento da Feira do Peixe acontece até esta quinta-feira (28), das 15h às 18h. Os produtos estão disponíveis para comercialização nas dependências da feira da agricultura familiar, ao lado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Triunfo comemora 20 anos de Feiras do Peixe
A 20ª Feira do Peixe de Triunfo ocorre na praça central da cidade (Rua Osvaldo Aranha), a partir das 8h desta quinta-feira (28) e até sexta-feira (29) às 12h.

Porto Alegre e Região Metropolitana
Nos municípios de Porto Alegre, Gravataí, Novo Hamburgo, Canoas e Taquara, deverá ser comercializado o maior volume de pescado. Na capital, a estimativa é de que 280 toneladas sejam comercializadas em quatro feiras. A 233ª Feira do Peixe de Porto Alegre acontece no Largo Glênio Peres, no Centro. As vendas vão até esta sexta-feira (29) às 12h. O preço médio do quilo do peixe vivo é de R$ 8,50.

Ceasa
Nesta quinta-feira (28), o horário de atendimento é das 8h às 17h30. Na sexta-feira (29), o Setor de Pescados da Ceasa, no bairro Anchieta, em Porto Alegre, funcionará das 8h às 12h. No site da Ceasa (http://www.ceasars.com.br/) é possível encontrar as características de peixes e modo de preparo.

Vales do Paranhana, Taquari e Caí
No Vale do Paranhana, a Feira do Peixe é realizada no município de Parobé até esta sexta-feira (29) na Praça Central. A estimativa é de que, aproximadamente, 90 toneladas de pescado sejam vendidas ao preço médio de R$ 7,70. No Vale do Taquari, a feira ocorre no município de Estrela até esta quinta-feira (28), das 6h às 18h, na Praça Henrique Roolart, no Centro da cidade. A expectativa em relação ao valor do quilo do pescado fica entre R$ 6,50 e R$ 8 para carpas vivas, R$ 7 e R$ 8 para as tilápias vivas e em torno de R$ 8 para as demais espécies.

Os municípios de Arroio do Meio, Arvorezinha, Barão, Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Brochier, Capela de Santana, Colinas, Cruzeiro do Sul, Doutor Ricardo, Encantado, Fazenda Vilanova, Feliz, Marques de Souza, Montenegro, Muçum, Paverama, Progresso, Roca Sales, Salvador do Sul, São Pedro da Serra, Teutônia, Travesseiro, Vale Real e Westfália, também realizam feiras do peixe. 

Como escolher um bom pescado
Conforme os chefs de cozinha do Palácio Piratini, a escolha do pescado é fundamental para sua conservação e preparação. Veja algumas dicas:

- Pescado fresco: os peixes frescos devem possuir pele firme, úmida e sem a presença de manchas; os olhos devem ser brilhantes e salientes; as escamas devem ser unidas entre si; com o odor característico e não repugnante.

- Pescado seco: o pescado salgado seco é dissecado inteiro e tratado com sal, devendo ser armazenado em local limpo. A salga deve ocorrer de preferência dois dias antes e o produto deve ser mantido sempre em ambiente refrigerado.

- Produtos congelados e a validade: devem ser conservados em temperaturas inferiores a -18ºC e resfriados abaixo de 0ºC. Deve conter no rótulo o dia e o mês para produtos com duração menor de três meses, e o mês e o ano para produtos com duração superior a três meses. Atenção também para os selos do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e do Serviço de Inspeção Estadual ou Municipal.

Texto: Daiane Roldão da Silva
Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305