Fepam conclui análise da área do solo contaminada por cromo em Canoas
Publicação:

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) concluiu a análise do estudo que apurou a extensão da área contaminada com cromo no município de Canoas. O relatório apresentado pela empresa que avaliou a área demonstrou o dimensionamento da extensão da contaminação que será alvo de recuperação.
Foram analisadas amostras de oito poços de monitoramento e seis amostras de solo. Os resultados indicaram que a presença de cromo em concentração acima do permitido pela legislação ficou restrita a quatro lotes localizados no entorno da sede da empresa, que correspondem à área delimitada pelo retângulo vermelho. A recuperação ocorre inicialmente nesta área diretamente afetada.
Os poços mais distantes (PM04, PM05 e PM06) não apresentaram contaminação. O monitoramento será mantido até o final da regeneração em um raio de 35 metros do ponto central da contaminação, onde não há poços de captação de água identificados, conforme a região delimitada pela área circular.
A Fepam orienta que a população deve evitar o consumo de vegetais cultivados no solo dentro do raio de 35 metros e não fazer obras de escavação na região demarcada pelo círculo. A empresa tem prazo de 30 dias para protocolar o processo de licença com a proposta de melhoria. Precisa também comunicar aos proprietários dos lotes diretamente afetados quanto aos danos ambientais.
O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior, destacou a importância do trabalho da Fepam, que atuou com celeridade na busca de uma solução para o problema. A diretora-presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, lamentou o dano ambiental causado pelo vazamento de cromo, mas destacou que o importante é que a área foi delimitada e as ações para descontaminação do solo impactado estão em andamento.
Texto: Catarina Gomes/ Ascom Sema
Edição: Léa Aragón/ Secom
Edição: Léa Aragón/ Secom