A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu, nesta semana, nova Licença de Operação (LO) à CMPC Celulose Riograndense. Trata-se de uma atualização, que considera os investimentos recentes em modernização operacional, feitos pela empresa na planta industrial de Guaíba. O objetivo é ampliar a capacidade produtiva, sem agravar os impactos ao meio ambiente.

“Foram muitas ações de melhorias realizadas para a minimização dos impactos ambientais da operação do empreendimento, além de maiores instrumentos de controle, possibilitando uma ação mais rápida da empresa em caso de qualquer desvio”, destacou o presidente da Fepam, Renato Chagas.

As obras de ampliação feitas pela CMPC já haviam sido licenciadas em 2021. O período de implantação do projeto, chamado Bio CMPC, foi de dois anos.

A planta industrial, agora liberada para operação, conta com melhorias para redução de odor e também para controle de ruído, como enclausuramento de máquinas, instalação de muro acústico e distribuição de sonômetros (instrumentos que medem os níveis sonoros) nos arredores.

“Mesmo com o aumento da capacidade produtiva, não teremos aumento da vazão de lançamento de efluentes”, acrescentou a engenheira química e chefe do Serviço de Licenciamento e Monitoramento de Indústrias (Selmi) da Fepam, Vanessa Isabel Rodrigues.

A empresa também alterou sua matriz energética, substituindo a caldeira a carvão por gás natural. Além disso, instalará mais uma estação de qualidade de monitoramento do ar, que ficará localizada no bairro Alegria.

_{Texto: Joyce Heurich/Ascom Sema
Edição: Camila Cargnelutti/Secom}