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Ferrugem asiática da soja é a nova circular técnica da Fepagro

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A doença que mais tem preocupado os produtores de soja de nas últimas três safras, a ferrugem asiática, é o assunto de uma publicação que a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) está disponibilizando este mês. A moléstia, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, causou prejuízos estimados em 4,5 milhões de toneladas de soja na safra 2003/2004 e os custos em controle químico foram da ordem de US$ 2 bilhões. Na circular técnica, são detalhadas as forma de identificação e o controle das infecções, além de traçar o histórico da evolução da ferrugem no Brasil. Os pesquisadores que produziram a obra são Rafael Soares, Sérgio Rubin e Angélica Wielewicki, do centro de pesquisa Fepagro Sementes, de Júlio de Castilhos. Segundo Rafael Soares, o tratamento preventivo é a melhor alternativa para o combate à ferrugem asiática, pois ainda não foram criados cultivares com resistência ao fungo. Ele justifica que a principal dificuldade dos estudos é que o microorganismo tem uma capacidade muito rápida de fazer mutações, produzindo novas raças em grande escala, enquanto o desenvolvimento de um novo grão leva em média dez anos em testes. Por isso, o monitoramento constante das lavouras a aplicação preventiva de fungicidas ainda é a solução. A sugestão é que as vistorias sejam realizadas de cinco em cinco dias, caminhando em zig-zag para coletar as folhas, preferencialmente as da parte de baixo da planta, pois é onde a ferrugem primeiro se manifesta. Deve-se ainda evitar as folhas molhadas e utilizar uma lupa para verificar o verso das folhas. Assim, será possível detectar a formação das manchas típicas da infecção nos seus primeiros estágios. O agrônomo lembra, no entanto, que a proliferação do fungo depende muito das condições ambientais. Nos anos em que o clima estiver favorável para soja, com bastante chuva, também estará para a proliferação do fungo; no ano passado, a estiagem, que prejudicou a cultura, terminou por reduzir a disseminação do Phakopsora pachyrhizi. Outras informações sobre a circular técnica Ferrugem Asiática da Soja: histórico, identificação e controle podem ser obtidas pelo telefone (51) 3288. 8050 ou pelo email editoracao@fepagro.rs.gov.br.(Clarissa Goulart/ MtB 8524) SERVIÇO Circular técnica: nº 25 - Ferrugem Asiática da Soja: histórico, identificação e controle. Editora: Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - Fepagro Informações: (51) 3288. 8050 ou editoracao@fepagro.rs.gov.br. Quanto: R$ 3,00 (três reais)
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