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Festival Cinema Negro em Ação tem exibições na Cinemateca Paulo Amorim, na TVE-RS e pela web

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Curta Os Congos   Foto Acervo do Festival 2
O curta-metragem "Os Congos", de Raquel Cardozo, é um dos filmes selecionados para o festival - Foto: Divulgação

A segunda edição do Festival Cinema Negro em Ação, realização da Secretaria da Cultura (Sedac), por meio da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) e do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), ocorre entre 20 e 27 de novembro. A mostra faz parte das comemorações dos 50 anos do Dia da Consciência Negra e, neste ano, tem formato híbrido, com exibição em canais de TV aberta e por assinatura, pela web e em sessões presenciais, cumprindo todos os protocolos sanitários, na Cinemateca Paulo Amorim (Andradas, 736 – Centro Histórico de Porto Alegre).

A TVE-RS exibe a programação do festival, compartilhando a transmissão com a TV Câmara de Santa Maria. A íntegra da mostra pode ser acompanhada em streaming na plataforma #CulturaemCasa, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo. Neste ano, o Festival Cinema Negro em Ação também está no Canal Prime Box Brasil.

O “esquenta” para o festival começou esta semana, na Cinemateca Paulo Amorim, com a exibição dos vencedores da primeira edição, nas categorias curta-metragem, videoclipe e videoarte. O Canal Prime Box exibiu no sábado (13/11) os mesmos premiados mais o longa-metragem “De Cabral a George Floyd – Onde Arde o Fogo Sagrado da Liberdade”. A Cinemateca Paulo Amorim tem mais uma sessão de videoclipes, videoartes, curtas-metragem e do longa-metragem “Raízes”, na quarta-feira (17/11), às 19h.

A cineasta Camila de Moraes, idealizadora e curadora do festival, observa que a programação desta segunda edição está ainda mais intensa, rica e potente. “É maravilhoso estarmos ocupando cada vez mais espaços onde o público pode ter acesso às obras. Este ano, temos a magia da exibição presencial, em tela grande, na Cinemateca Paulo Amorim”, comemora

O diretor da CCMQ, Diego Groisman, também festeja a exibição presencial. “A Casa de Cultura Mario Quintana, onde o festival nasceu, vai receber o público nas salas de cinema, cumprindo todos os protocolos sanitários. A vibração da presença do público contagia a comissão organizadora e os cineastas participantes”, comenta.

O diretor do Iecine, Zeca Brito, assinala que ações afirmativas como o Festival Cinema Negro em Ação são prioritárias nas políticas culturais da Sedac. “Estamos colhendo os resultados de uma política pública que muda as engrenagens estruturais e históricas do cinema gaúcho”, destaca.

A secretária da Cultura, Beatriz Araujo, considera o evento consolidado como marco da produção cinematográfica. “A participação expressiva de cineastas negros do todo o país e do exterior atesta a maturidade do festival, que nasceu no ano passado e se fez grande mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia. O Festival Cinema Negro em Ação é transformador, dá visibilidade a novos protagonistas e abre as telas para novas linguagens da cinematografia brasileira”, avalia.

Texto: Ludwig Larré/Ascom CCMQ
Edição: Secom

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