Lançada na quarta-feira (15) pela Brigada Militar, a nova fase da Operação Avante teve o segundo dia de atividades marcado pela forte atuação dos policiais nas ruas de Porto Alegre. A terceira etapa da força-tarefa conta com cerca de 600 policiais - 400 policiais militares e 200 da Força Nacional de Segurança Pública, que já atuam no estado desde agosto de 2016 - para potencializar o combate à criminalidade, homicídios, latrocínios e roubo de veículos na capital e Região Metropolitana.

As ações nesta sexta-feira (17) envolveram a retirada de circulação de foragidos da justiça, prisão de quadrilha especializada em roubo a pedestre, transporte público e estabelecimento comercial. Pelo menos seis homens foram presos e três adolescentes apreendidos em bairros como Passo D’Areia, Humaitá, Floresta e Partenon. Alguns eram foragidos da Justiça e quase todos tinham antecedentes criminais.

Segundo o comandante-geral da BM, coronel Andreis Sílvio Dal'Lago, é o delinquente quem deve temer o Estado. "É aquele que infringe a lei, esse é o nosso objetivo. Ele deve temer a polícia, a força do Estado, e o cidadão de bem é quem deve se sentir seguro com a presença policial. Este é o objetivo da Operação Avante", afirmou.


Governador entregou armas e lançou edição 2017 da operação. Luiz Chaves/Palácio Piratini 

Para o comandante do Policiamento da Capital, coronel Jefferson de Barros Jacques, a operação foca na visibilidade e ocupa os espaços públicos seguindo o movimento da cidade. "Foco inicial é durante o acesso ao transporte público e deslocamento para o trabalho. Depois, vamos aos pontos de circulação de pessoas e valores em zonas comerciais e mistas, com residências e estabelecimentos comerciais", explicou. "O policiamento acompanha o cidadão também nas vias de acesso em áreas de diversão próximas a shoppings, parques e espaços de lazer da população. Desta forma, ampliamos a visibilidade e a proteção, reduzindo a percepção de insegurança", acrescentou.

Texto: Clelia Admar/BM
Edição: Gonçalo Valduga/Secom