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Fórum debate economia gaúcha sob a ótica do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável

Evento reuniu lideranças políticas e empresariais para um debate sobre o futuro do Estado

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Foto do alto da bancada com 12 participantes do Fórum sentados
No fórum, foram discutidos temas como geração de emprego e renda, inovação, agronegócio, saúde, entre outros - Foto: Eliezer Falcão/Ascom Sedec

O desenvolvimento do Estado e as oportunidades para os setores produtivos pós-enchentes foi tema do 10º Fórum Oportunidades da Economia segundo o Plano Rio Grande, que ocorreu na quinta-feira (7/11), no auditório do Ministério Público do RS. Com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Banrisul, Icatu e Rio Grande Seguros e Previdência, e promoção da Rede Pampa, o evento reuniu autoridades políticas, empresários e entidades para discutir geração de emprego e renda, inovação, logística, saúde, previdência, agronegócio, indústria, comércio, além de planejamento e meio ambiente.

O governador Eduardo Leite abriu o evento e destacou a importância do fórum como uma oportunidade de interação e para apresentar do que já está sendo feito com o objetivo de recuperar o Estado a partir do Plano Rio Grande, bem como para receber sugestões sobre a continuação desse processo de melhoria pós-enchentes. "Estamos trabalhando não somente para reconstruir, mas para que a infraestrutura e o desenvolvimento econômico sejam capazes de suportar novos eventos", disse.

O Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável e a agência de atração de investimentos, a Invest RS, apresentados em 30 de outubro, foram citados como exemplos de como o governo está construindo um Estado mais resiliente e forte economicamente. "Resolvemos o passado para lidar melhor com o presente e poder planejar um futuro mais próspero para todos", concluiu o governador.

O diretor da consultoria Mckinsey, Sergio Canova Junior, explicou que a construção do Plano de Desenvolvimento foi feita por muitas mãos, sendo coordenado pela Sedec e pela Casa Civil, com a contribuição da sociedade civil. Ele explicou que, diante dos desafios apresentados durante o estudo da situação do RS, foi traçada uma estratégia factível para promover o desenvolvimento econômico e social, sem deixar de priorizar as questões de sustentabilidade.

"O desafio não é ficar só no diagnóstico, mas colocar as ações em prática, utilizando as nossas potencialidades" disse o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, ao apresentar os pilares do Plano de Desenvolvimento que vão nortear as ações de crescimento econômico do RS. Ele destacou as cinco prioridades estratégicas – capital humano, ambiente de negócios, inovação, infraestrutura e recursos naturais – e a maneira como o Estado pretende trabalhar cada uma delas.

O secretário de Turismo, Ronaldo Santini, deu exemplos de ações que o Estado vem tomando para recuperar o setor, extremamente atingido pelas enchentes. Como destaque, ele citou os festejos farroupilhas de setembro, que se tornaram símbolo da força gaúcha. Santini ainda falou sobre a Campanha Nacional de Turismo, que divulga os destinos turísticos gaúchos no Brasil. 

Sobre um dos maiores investimentos privados da história do RS, R$ 24 bilhões para uma unidade fabril em Barra do Ribeiro, o diretor-geral da CMPC, Antonio Lacerda, destacou que a empresa está mudando o centro de produção do Chile para o Rio Grande do Sul e que o processo de instalação da empresa é um esforço das entidades públicas e da sociedade civil. "Este não é somente um projeto industrial. É inclusivo, sustentável e criará prosperidade para o Estado, para as pessoas e para a empresa", ressaltou.

A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, citou políticas ambientais que já vêm sendo adotadas pelo Estado e que entram no contexto do Plano de Desenvolvimento, principalmente no indicador recursos naturais. Ações em andamento relacionadas ao aumento da resiliência climática, à descarbonização e às práticas agropecuárias sustentáveis foram abordados. "Eu não tenho dúvidas de que seremos o Estado do Brasil mais preparado para eventos como este que vivemos", ressaltou.

O titular da Sedec, Ernani Polo, encerrou o evento e declarou que acompanha o Estado há anos, mesmo antes de ser secretário, e que acredita que o RS está avançando em razão do trabalho feito pelo governo e pela sociedade. "Nós evoluímos muito na questão da desburocratização, com a retomada do Conselho Estadual de Desburocratização e Empreendedorismo, que está tornando o Estado um ambiente de negócios melhor. Temos projetos transformadores e, mesmo com a tragédia, consolidamos grandes investimentos, como a CMPC e a Scala Data Center", disse. Ao final, Polo assegurou que está otimista com o que vem pela frente. "Vamos nos reerguer de uma forma maior,  melhor, e construir o futuro que nós desejamos", concluiu.

Também participaram do fórum o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Cláudio Bier, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, o diretor de Desenvolvimento do Banrisul, Fernando Postal, o vice-presidente da Icatu Seguros e presidente da Rio Grande Seguros, César Saut, o diretor dos hospitais São Francisco, Santo Antônio e Nora Teixeira, Fernando Lucchese, e o diretor da Reiter Log, Mauro Pilz.

Plano de Desenvolvimento, Inclusivo e Sustentável

Integrado ao Plano Rio Grande, o Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, lançado pelo governo do Estado, fala de futuro. Trata-se de um amplo estudo sobre o estágio econômico atual do Rio Grande do Sul e sobre sua trajetória de crescimento nos últimos 20 anos. O plano está alicerçado em análises de indicadores socioeconômicos e de competitividade.

Texto: Ascom Sedec
Edição: Secom

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