Fórum reverencia 250 anos da morte de Sepé Tiaraju
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O secretário da Cultura, Roque Jacoby, participa nesta terça-feira (7, às 9 horas, no Índío Sepé CTG, na saída do município de São Sepé em direção a Vila Nova do Sul, do Fórum Sepé Tiaraju, O Personagem e o Mito – 250 Anos da Morte. O evento procura reverenciar a morte do índio Sepé, ocorrido em 7 de fevereiro de 1826, considerando a importância do líder tupi-guarani para a história do município que o homenageia com o nome, ao mesmo tempo em que procura movimentar a comunidade em função da data. A presidente da Fundação Cultural Afif Jorge Simões Filho, Lourdes Osório, uma das instituições promotoras do Fórum, ao lado da prefeitura, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e do Índio Sepé CTG, informa que quatro palestras farão parte da programação do evento para que se abra um debate sobre a questão histórica da figura de Sepé Tiaraju em terras do município e da Região Centro do Estado, composta por 34 municípios, além de São Sepé: Agudo, Cacequi, Cachoeira do Sul, Capão do Cipó, Cerro Branco, Dilarmando Aguiar, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá, Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Novo Cabrais, Paraíso do Sul, Pinhal Grande, Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, Santiago, São Francisco de Assis, São João do Polêsine, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Silveira Martins, Toropi, Tupanciretã, Unistalda e Vila Nova do Sul. Com uma economia que se baseia na agricultura e na pecuária, com soja e arroz como suas culturas mais expressivas, além do gado bovino, São Sepé assiste a uma debandada para os centros maiores, especialmente por parte dos jovens que se formam em alguma faculdade. Não há mercado de trabalho. Há solicitações junto ao prefeito Arno Cleri Reinstein Schroder e ao vice-prefeito Luiz Dockhorm Tonetto para que ali sejam instaladas indústrias. Predominam em São Sepé os latifúndios, especialmente devido ao êxodo rural. Everaldo usa o futebol como um meio de aquilatar a força da evasão do campo cometida em São Sepé. Há 20 anos, quando era um guri, conseguia realizar torneios com 30 times de 11 jogadores. Hoje, consegue juntar, no máximo, quatro equipes de sete atletas. As atrações turísticas de São Sepé ainda não têm expressão econômica, mas podem seduzir os visitantes para que vejam um fogo-de-chão, permanentemente aceso na Fazenda do Boqueirão, na Vila Bloch, uma propriedade da família Simões Pires. São seis gerações que alimentam as chamas durante 24 horas. A Gruta do Marco, entre Tupanci e Cerrito, faz homenagem à índia Pulquéria que teria estado ali. A fonte da bica, a praça das Mercês e a igreja de Nossa Senhora das Mercês são outros atrativos a incrementar o turismo do município.