Garantia de investimentos pelo Estado é reafirmada na Federasul
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O Rio Grande do Sul manterá os investimentos programados para este ano, mesmo diante dos efeitos da crise financeira mundial, e projeta um 2010 ainda mais promissor para os gaúchos, com um aporte superior a R$ 2,8 bilhões e a geração de mais de 85 mil novos postos de trabalho, de acordo com o Orçamento encaminhado ao Legislativo estadual.
A afirmação foi feita pelo chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, durante a reunião-almoço Tá na Mesa, nesta quarta-feira (30), na Federasul, onde abordou o tema Ajuste Fiscal: decisão política e benefícios sociais. Diante de uma plateia de mais de 200 pessoas, sendo a maior parte de empresários dos setores de comércio e serviços, além de praticamente todo o secretariado gaúcho e de deputados da base governista, o secretário enfatizou que isso só está sendo possível graças à nova gestão praticada no Estado.
Orientados pela governadora Yeda Crusius, estamos fazendo a lição de casa. A primeira fase foi zerar o déficit, reorganizar a estrutura da despesa e da receita. Agora, ingressamos na segunda, que é a modernização dos serviços públicos e a valorização dos servidores, explicou.
Em fase final de estudos, o conjunto de medidas da segunda fase da reorganização do Estado, observou Vivian, deve ser apresentado em breve à governadora. Elas estão baseadas em três diretrizes: melhoria da qualidade dos serviços públicos; valorização dos servidores, através de mecanismos de valorização do desempenho; e modernização dos sistemas gerenciais na área de gestão de pessoas no setor público estadual.
O presidente da Federasul e desde esta terça-feira (29) presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), José Paulo Cairoli, elogiou o ajuste fiscal obtido pela governadora e pede para que outros setores e poderes não o comprometam. Cairoli mandou um recado aos pretendentes ao Piratini: Estamos há um ano da eleição para o governo estadual, e espero que todos os pretendentes ao cargo assumam um compromisso público de manter o equilíbrio financeiro, uma vez que há anos era perseguido e só agora foi conquistado.