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Governador acerta com Comando Militar do Sul o cancelamento dos desfiles de 7 de Setembro

Leite também anunciou que decretará estado de calamidade pública no RS

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Card em fundo cinza, no qual há no centro a logo oficial da Casa Militar e da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Ele é formado por um círculo dentro do qual há um triângulo com três bonecos, dois grandes e um pequeno. No centro, dos dois lados do círculo há a imagem de uma coluna. Compondo o círculo estão as palavras Casa Militar, na parte de cima, e Defesa Civil RS, na parte de baixo. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O governador Eduardo Leite anunciou que decretará estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul e que não haverá desfiles alusivos ao 7 de Setembro. As informações foram divulgadas durante a entrevista coletiva que Leite realizou no início da tarde desta quarta-feira (6/9), acompanhado de uma comitiva do governo federal, no auditório da Universidade do Vale do Taquari (Univates), em Lajeado. O decreto está em elaboração e deve ser publicado até o fim da tarde.

Leite conversou com o comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, que foi compreensivo ao pedido de suspensão dos desfiles, em decorrência do clima de consternação que se fez no Estado após as mortes provocadas pelas enchentes.

Para os desfiles do Dia da Independência, estava previsto o emprego de efetivo e viaturas das forças de segurança estaduais: Brigada Militar (487 militares, 40 viaturas e 26 cavalos), Corpo de Bombeiros Militar (141 militares e seis viaturas), Polícia Civil (20 policiais, um helicóptero e dez viaturas, além de uma viatura com equipe volante para registro de ocorrências), DetranRS (três viaturas e quatro agentes) e Instituto-Geral de Perícias (20 viaturas e 20 motoristas).

O cancelamento dos desfiles possibilita a concentração de forças nas ações de resgate e auxílio à população atingida. Na coletiva, Leite destacou a designação de 180 militares do Exército para atendimentos nas localidades e a disponibilização de maquinário para ajudar na organização e reconstrução das 12 cidades mais afetadas.

“Agora é o momento de arregaçar as mangas e dar tudo que a gente pode, fazer todo o esforço necessário para atender às pessoas, dar conforto e assistência às famílias, desde saúde até alimentação e vestuário. Precisamos restabelecer as condições mínimas de sobrevivência e tudo o que for necessário para que essas pessoas possam se reerguer”, disse. “A melhor forma de homenagear a nossa pátria neste momento é trabalhando, é cada um dando o melhor de si para dar suporte às pessoas e às comunidades que foram atingidas.”

A Secretaria da Educação encaminhou um comunicado oficial sobre a suspensão a todas as suas regionais do Estado, a fim de garantir a comunicação às escolas que participariam dos desfiles nesta quinta-feira, 7 de setembro.

Texto e edição: Secom

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