O governador Germano Rigotto e a primeira-dama Claudia Rigotto apresentaram, hoje (14), no Palácio Piratini, o balanço da Campanha do Agasalho 2004. Na solenidade, Claudia afirmou que o desafio para 2005 é maior porque, a cada ano, é preciso superar o número de pessoas e instituições engajadas e comprometidas com a solidariedade. Neste ano, a campanha Por um inverno mais quente registrou em torno de 1,7 milhão de agasalhos, cerca de 30 mil cobertores e 180 toneladas de alimentos ? superando os números de 2003. O governador disse que os números apresentados foram importantes e mostram que o Rio Grande do Sul é um Estado muito solidário. A solidariedade que aparece fortemente na Campanha do Agasalho é uma forma de amenizar os problemas sociais e regionais do Estado, ressaltou. Engajaram-se na edição de 2004, 229 municípios e 156 entidades de Porto Alegre. Os patrocinadores da Campanha do Agasalho, que faz parte do programa estadual Família Faz Bem, foram Azaléia, Copesul, Gerdau, Refap, Vonpar e Zaffari Investimento Claudia Rigotto afirmou que o Centro Administrativo continua recebendo alimentos e agasalhos. A fome não tem data e nem o frio. Estamos sempre com as portas abertas para receber doações de todos os tipos, ressaltou. Em 2005, segundo a primeira-dama, será adotado o mesmo critério deste ano, que é descentralizar para agilizar. Para que isso ocorra, em maio, no Encontro das Primeiras-Damas, todas serão convidadas a realizar um trabalho integrado de arrecadação. A campanha é descentralizada. O que é arrecadado nas regiões fica nos municípios de origem, para posterior entrega às diversas entidades, explicou. O governador ressaltou que o anúncio da John Deere, feito hoje pela manhã, de instalação de nova unidade em Montenegro, vai significar a geração de 1.500 empregos diretos e indiretos. Para Rigotto, a nova fábrica significa mais, emprego, mais renda, menos problemas sociais e a diminuição do número de pessoas que precisam da Campanha do Agasalho, por exemplo, para enfrentar o inverno e buscar mantimentos. O emprego é fundamental para enfrentar as desigualdades sociais e regionais, afirmou.