Governador participa de painel sobre infraestrutura no Fórum da Abdib
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O governador Eduardo Leite participou, na manhã desta quinta-feira (13/5), do Fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Neste terceiro dia do evento realizado em formato virtual, Leite participou, ao lado dos governadores Wellington Dias, do Piauí, e Waldez Góes, do Amapá, e outros líderes políticos e empresariais, do painel sobre “Papel de Estados no desenvolvimento da infraestrutura”.
“Aqui no Rio Grande do Sul, estamos focados na melhoria do ambiente de negócios para retomar o desenvolvimento. Enfrentamos uma crise que, infelizmente vem de um longo período, e não só uma crise fiscal, é também devido à burocracia da máquina pública, que acaba atrasando investimentos. Mesmo quando teve recursos, o poder público foi pouco eficiente nos investimentos e pouco eficiente na modernização, tanto tecnológica quanto de modelos construtivos tem dificuldade de inovar”, iniciou dizendo Leite.
“Além de um profundo ajuste fiscal para dar conta de retomar e ampliar investimentos no Estado, estamos fazendo PPPs, privatizações e concessões, que são movimentos na direção de trazer o setor privado para operar diretamente serviços públicos que são concedidos, como saneamento, energia e distribuição de gás, e, a partir da eficiência que tem, gerar esses investimentos mais rapidamente. Isso ajuda na retomada da economia e a gerar receita extraordinária para o governo fazer diretamente os investimentos que o setor privado não consegue alcançar, porque não se sustenta numa concessão ou PPP”, acrescentou o govenador do RS.
Entre os projetos, destacou a privatização da CEEE Distribuidora (CEEE-D), realizada no final de março, e o recém lançado, na quarta-feira (12/5), edital de venda do braço de Transmissão da companhia (CEEE-T), além de anunciar que a parte de geração, a CEEE-G, será feita na sequência.
O governador também reforçou que o RS tem a maior carteira de projetos do país em modelagem pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que inclui, além das privatizações das subsidiárias da CEEE, a desestatização e modernização do Cais Mauá, as concessões de mais de mil quilômetros de rodovias, e as PPPs de presídios, da Corsan e de parques, entre outras iniciativas, como ativos imobiliários do Estado.
Texto: Vanessa Kannenberg
Edição: Marcelo Flach/Secom