Governador recebe homenagem do Ministério Público Estadual
Publicação:

O governador Tarso Genro foi condecorado, nesta sexta-feira (13), com a medalha da Ordem do Mérito do Ministério Público do Estado, no grau Grão Cruz. A distinção é destinada pela entidade a pessoas que, segundo o MP, merecem reconhecimento por suas trajetórias profissionais e benefícios à sociedade.
Homenageamos pessoas que são exemplos por sua trajetória profissional e generosidade e influência positiva que trazem à vida das pessoas. Todos os homenageados de hoje têm esta característica, nos inspiram e nos comovem com a sua generosidade e trajetória de vida, explicou o procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga. A distinção existe há 15 anos é dividida em Oficial, Comendador e Grão Cruz, honraria destinada ao governador nesta sexta-feira.
Ao agradecer a medalha, o governador explanou sobre as formas de contribuição que as personalidades homenageadas pela honraria praticam. O momento em que vive nosso país, representados por todos estes homenageados, onde nós nos esforçamos para concertar o país, ou seja, em direção a um Estado de Direito e que afirme os princípios sociais da Constituição de 1988, um Estado de Direito que respeite as individualidades, que saiba compor o interesse público e o interesse privado, ressaltou. Essa palavra (concertação) merece ser dita em homenagem a estes condecorados, que simbolizam, a partir da ótica do Ministério público, aqueles que são relevantes para a produção desta ordem democrática e republicana que todos nós estamos empenhados, completou Tarso.
O governador ainda refletiu sobre o alcance das decisões do Supremo Tribunal Federal diante de assuntos, como o financiamento privado de campanha, em relação às normas legislativas já vigentes. Nessas ambiguidades em que vive a nossa democracia, e nessa duplicidade de sentimentos e nessa perspectiva comum que os melhores quadros, seja da iniciativa privada, política ou movimentos, creio que a forma mais justa de homenagear é falar em concertação, que é reconhecer a nossa ambiguidade de democracia e reconhecer as razões do outro, finalizou.
Texto: Anna Magagnin
Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom