Governador recebe presidente estadual do PSol no Palácio Piratini
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Um dia após encontro com a direção do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro reuniu-se nesta quinta-feira (3) com o presidente estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSol), Pedro Ruas. Durante a conversa, Tarso recebeu uma nota oficial do partido e comprometeu-se em apurar os questionamentos de forma transparente e justa.
A nossa posição é objetiva e simples. Não é pelo fato de uma pessoa pertencer a um partido político que ela não possa cometer um delito comum, isso não isenta ninguém; e o fato da pessoa pertencer a um partido também não deve ser um instrumento para que se faça uma sindicância com finalidade política. Nós temos que trabalhar com estes dois conceitos, destacou Tarso, afirmando que o propósito de chamar os partidos políticos é para que eles apresentem as suas versões ao Governo para que a a leitura não seja unilateral, mas sim completa e que abranja as duas partes.
Conforme Tarso, o objetivo do Governo é verificar se os dois militantes mencionados no inquérito foram incluídos pela sua postura política ou por algum delito. Se foram mencionados devido a sua militância, o inquérito está completamente equivocado, se não foi isso, se eles realmente cometeram algum delito e há prova disso, eles devem responder como qualquer cidadão comum. Nós repudiamos qualquer ação policial que tenha finalidade política, e também qualquer acusação sobre o nosso Governo em relação a isso, disse.
O presidente do PSol, Pedro Ruas, reiterou ao governador a posição do partido em relação à ação policial, e conforme a nota entregue ao Executivo, foi pedido o arquivamento imediato do inquérito, afirmando que os militantes não participaram de nenhuma depredação, mas que apenas organizam movimentos de ruas e protestaram por direitos.
Texto: Daiane Roldão
Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305