Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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Governadora dá posse a Márcio Biolchi na Sedai

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Bem-vindos todos! Quero citar de maneira especial os Poderes aqui presentes, o deputado Cassiá Carpes, em nome de quem eu saúdo todos os deputados que puderam, mesmo neste dia chuvoso, de neblina, vir de onde estavam e estar presentes a este ato solene. Do presidente da Assembléia em exercício, ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador José Armínio da Rosa, com ele estivemos em uma cerimônia assinando pela transparência alguns minutos atrás - através das suas palavras que são sempre breves se consegue captar a importância do momento vivido. De cada momento já vivido, de cada momento a ser vivido e do momento em que assinamos compromissos. Obrigado pela presença, tanto naquela quanto nesta solenidade. O procurador-geral de Justiça do Estado, Mauro Henrique Renner, quero também saudar, estivemos juntos na solenidade, agradecer a sua presença aqui dando mais solenidade àquilo que representa a continuada busca da solução de equilíbrio, não apenas para as finanças do Estado, para a sustentabilidade do seu crescimento, mas também, para dar sustentabilidade política ao Estado que merece harmonizar o seu caminho mesmo com idéias extremamente diferentes entre si naqueles que viviam que convivem e vivenciam a política. Procuradora-geral do Estado, a nossa Eliana Graeff Martins, ao chefe de Escritório de Representação do Ministério de Relações Exteriores aqui, embaixador Cláudio Lira.

Aquele que deixa uma etapa como líder de Governo inicia uma etapa como secretario de Estado do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Márcio Biolchi, a quem a presença aqui de todos os secretários, presidentes de fundações, autarquias, diretores, mostra a unidade de um secretariado no caminho que perseguimos sem desviar um milímetro de uma trajetória de desenvolvimento que nos honrará a todos - e nessa trajetória e parte da vida pública estamos dando a nossa cota, como diz o novo secretario de Segurança Pública: pegamos o bastão. Alguma hora vamos entregá-lo e queremos que estejamos satisfeitos com o resultado que pudemos dar a esta que é uma caminhada em nome do Rio Grande do Sul. Então, eu agradeço muito que vocês tenham vindo. Eu conheci a Vera como deputada, a família Biolchi eu conheci nos corredores do Congresso e, naquilo que vivíamos depois das ações do Congresso Nacional, eu aprendi a te admirar e depois de conhecer mais de perto o teu filho quero te dizer obrigada.

Parabéns por ele, parabéns pelos 29 anos em que ele demonstra aquilo que eu, mais do que você, sabemos que é necessário. Ele diz: eu tenho um futuro a zelar. Com 29 anos ele tem que escrever hoje a história de coerência que ele vai poder apresentar no futuro daquilo que escolheu fazer, que é a política. Da mesma maneira eu digo, motivada pelas palavras do Márcio, o que é que eu tenho que zelar. Então, às vezes, poucos entendem de que maneira nós decidimos enfrentar um dos tantos desafios que os ciclos econômicos, sociais e políticos nos apresentam pela frente. Os nossos ciclos atuais, eles estão dessincronizados. As coisas que movimentam o mundo não estão caminhando muito na mesma direção. Quando elas caminham na mesma direção se dá um ciclo largo de expansão. Quando elas caminham em direções diversas se desmancham as coisas. Não é? Tudo o que é sólido desmancha no ar, só que agora numa com uma velocidade incrível.

Essa frase é de Marx, obviamente não é minha. A velocidade, a intensidade, a aceleração com que as coisas estão mudando exigem que eu, a pessoa com esta minha idade, muito bem vivida, que eu espero viver o dobro porque todos os da saúde vão propugnar para que a gente tenha a oportunidade disto. Eu tenho que zelar pela coerência de uma vida vivida e não permitir que ela seja desmanchada de uma maneira falsa. O passado a gente não desmancha e o futuro a gente não constrói sobre o desmanche alheio e eu aprendi a te conhecer como deputado, como líder do Governo, como alguém que quer construir com coerência e para isso é preciso ter coragem. É preciso saber enfrentar os momentos em que nós queremos construir para o Rio Grande do Sul um ciclo virtuoso que, na economia, no campo do desenvolvimento dos indicadores sociais e econômicos, já está acontecendo. Já se está sincronizando um conjunto de variáveis apontando para um ciclo que nós desejamos e vamos fazer de tudo para que seja longo, um ciclo virtuoso de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul.

Isto não se faz se a este ciclo nós não trouxermos aquilo que é conhecido como superestrutura, se não fizermos a mesma coisa no campo político, no campo das relações políticas e éticas e, portanto, para mim é uma imensa alegria poder aos 29 anos te dar esta oportunidade que é fruto de consenso do nosso secretariado, da nossa Assembléia e dos nossos partidos políticos. Eu quero fazer uma menção absolutamente especial ao nosso Luiz Fernando Záchia. O exemplo que tu estás dando hoje confirma o que tu deste ontem, anteontem, dez meses atrás, dois anos atrás. Eu sei o quanto é bom ser deputado, mas eu sei o quanto tu sabes hoje o quanto é difícil ser chefe da Casa Civil de um governo de mudança. Principalmente mantendo-se fiel ao teu PMDB. Tu resolveste empreender a chefia da Casa Civil num governo liderado por outro partido, mas tendo o PMDB como parte. Acompanhei cada minuto do teu, do nosso sofrimento e era um sofrimento típico do nascimento, não é?

Era um sofrimento típico de saber que a gente nasceu como governo fruto de uma campanha eleitoral, de uma composição de partidos que teria que aprender a respirar, aprender a andar e dizer a que vem. É isso a vida. Te acompanhei no momento em que até te tolheste um pouco, exatamente por ser deputado, Luiz Fernando Záchia, PMDB. Alguém uma vez o convidou: está na hora de mudar partido, vem aí para o partido da governadora e eu disse: alto lá, mais respeito. É possível ser PP, PMDB, PTB é possível ser de qualquer partido político e compor um projeto. É esse o projeto que nós estamos desenvolvendo desde o nosso primeiro dia de governo e te foste a empreender uma nova Sedai. Ontem o deputado Luiz Fernando Záchia me entregou um relatório que eu quero tornar público. O que pode a secretaria Sedai, com sua Caixa RS, fazer em sete meses de Governo.

São impressionantes os novos investimentos, os 2,6 mil empregos criados nesses sete meses de gestão da Sedai, com compreensão, viagem, mas, principalmente, pela voz do seu secretário dizer: eu estou assinando este papel para valer. Este é um governo que assina documentos com os quais pode se comprometer e agora eu vejo a tua alegria. O ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, que levou um ano dificílimo que foi o ano de elaboração do Pacto Pelo Rio Grande, que coordenou a elaboração destes esforços que diziam: existe crise, não fomos nós que inventamos, mas nós somos aqueles que temos que dizer que assim não vamos poder seguir. Não vai dar para ninguém quando não dá para todos. Então, meu caro deputado Luiz Fernando Záchia, eu sei que é mais uma etapa do teu apoio a este governo. Eu quero agradecer-te com muita emoção, muita alegria, porque sei que as escolhas foram escolhas que nos levaram finalmente a escrever num momento de profunda e aberta crise, porque ninguém de nós fez como se faz em outros locais, dizer: não, não tem nada, isso passa. Não.

A crise está aberta, vamos abri-la, vamos vivenciá-la e montamos um Gabinete de Transição que firmou um compromisso entre os governos e os partidos aliados na Assembléia Legislativa junto com a sociedade, contando com todas as idéias que aqui pudemos trazer, no curto espaço de tempo, de outros Poderes, instituições sociais, organizações sociais. Então, é para ti em especial o meu mais profundo agradecimento. E agora quem já conhece o governo por dentro. Záchia conhece, Pedro Westphalen conhece. Decidiu sair quando decidiu a razão da saída. Ir defender na Assembléia Legislativa o projeto de desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Saído das urnas, respeitados os votos.

Meu caro deputado Pedro Westphalen. Eu quero te dizer que este é o momento em que fica absolutamente clara essa nossa opção, que nós vamos trabalhar pelo Rio Grande do Sul, por um projeto desenvolvimento que agora vai além do financeiro, orçamentário, fiscal, econômico e social. Ele tem que ir numa nova fase política e trazer, como líder do governo, secretário Pedro Westphalen, do PP, e mostrar a toda a sociedade o compromisso do PP com este governo, obrigada presidente Jerônimo Goergen, que me trouxe hoje pela mão, ainda bem que cada um tem duas mãos, porque Wenzel e ele me trouxeram o deputado Pedro Westphalen para dizer: estamos mais uma vez te descrevendo a Carta-Compromisso. E o PP faz parte deste governo com o imenso desafio de ser o seu líder na Assembléia Legislativa. Eu realmente agradeço muito.

Mas, em especial, circunstâncias fizeram que fosse eu, mas qualquer pessoa teria que enfrentar, porque é do ciclo político que nós estamos passando, a necessidade de trazer a ele mais qualidade, mais harmonia e respeitadas as idéias, as diferenças, respeitados os Poderes na sua autonomia, mas é realmente nesta hora em que aqui o salão ao lado foi pequeno e nós estamos aqui no nosso Negrinho do Pastoreio cumprimentando a todos os que estão aqui. Se eu fosse citar, tem Fetag, tem juventude, temos todas as secretarias. Dizer que é um ato de nova fase do mesmo governo. È importantíssimo colocar que é uma nova fase do mesmo governo. Aquele que tomou posse respeitando as leis e as fazendo respeitar.

É assim que nós nos propusemos ser. Um governo que faz respeitar as leis e quando as tem que propor, as propõe de modo democrático. Nenhuma lei que foi à Assembléia Legislativa deixou de ter a sociedade totalmente presente a partir da Assembléia na discussão da proposta de lei. Quero dizer que nós, nesta nova fase, queremos reafirmar, queremos compartilhar todos os resultados deste programa com o Rio Grande do Sul. A começar pela quinta-feira quando nós vamos ter, nervosos, a torcida, não pelo inicio da Olimpíada, por que essa já começou para nós há mais tempo, e sim a análise para julgamento e votação do contrato aprovado por unanimidade na Assembléia contando com o apoio integral do Governo Federal, do Banco Mundial com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Eu quero mencionar aquele que articulou nosso plano de governo, hoje secretário Aod Cunha. Aod Cunha Jr., manda um abraço para o teu pai, o que não é Jr., diz que a gente lembra dele todo o dia e da mesma maneira quero cumprimentá-lo como cumprimentei a Vera.. Por ele ter te disponibilizado para nós. Que ele esteja mais presente nestas solenidades.

E aqueles que convivemos como nós estamos convivendo estão marcando uma fase de busca de harmonia no conviver social, no conviver político e no desenvolvimento econômico. A Sedai é indispensável, como é um deputado que já foi líder do Governo, quando alguém que já foi presidente da Assembléia, chefe da Casa Civil, secretario da Sedai, volta para a Assembléia para a defesa do projeto do desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Eu só posso dizer a todos os presentes, a todas as presentes, aos políticos, e todos aqui somos políticos, só quero dizer a todos vocês, pela compreensão, por saber que é uma fase de um mesmo governo, das mesmas pessoas, eu quero dizer muito obrigada e nos acompanhem, torçam conosco na quinta-feira, 31 de julho, para que tenhamos a mesma unanimidade que tivemos na Assembléia na votação da diretoria do Bird para o maior empréstimo jamais dado por aquele banco, nascido depois da guerra para fazer a reconstrução e o desenvolvimento do mundo, dado em toda a sua história. E eles vão dizer que é para o Rio Grande do Sul, por que o Rio Grande do Sul merece. Obrigada.

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