Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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Governadora faz palestra para representantes do setor do plástico

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A governadora Yeda Crusius durante palestra na reunião-almoço do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do RS (Sinplast), sobre o tema Gestão e Resultados de Governo.
Yeda Crusius durante reunião-almoço com o Sinplast - Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini

É um prazer estarmos aqui juntos, encontrando pessoas com as quais o convívio de décadas já permitiu o conhecimento mútuo para as afirmações que eu vou colocar. Agradeço o convite do parceiro do desenvolvimento Jorge Cardoso, presente em cada minuto do material plástico no Rio Grande do Sul, a companhia do nosso secretário de Estado, secretário José Wenzel, que veio para a segunda parte do nosso governo e acompanhar em sincronia o que nós estamos fazendo no campo da gestão, do desenvolvimento, da modernização, a parte da articulação política, esta vez com a rapidez com que as coisas andaram neste um ano e meio de governo, as mudanças, o que plantamos no campo estrutural que querem agora que a comunicação e a articulação política já sejam feitas com o compromisso.

Foi este compromisso que nós firmamos quando durante 40 dias reunimos um Gabinete de Transição. Com o imediatismo que o gerou, o povo queria o imediatismo de uma solução, nós firmamos uma Carta-Compromisso entre governo e partidos de base na Assembléia Legislativa com a sociedade. Nós temos que ter um compromisso sobre como diariamente caminhar no trilho escolhido politicamente por um grupo que resolveu ir para um embate eleitoral em 2005 e o Rio Grande do Sul apresentava um imenso potencial para o desenvolvimento competitivo, por que o mais já era conhecido, uma cultura conhecida, uma história de orgulhar, mas que faltava nós iniciarmos uma inflexão. Uma inflexão em relação aos números citados aqui pelo presidente Jorge Cardoso.

O que nós vimos em 2006? Por que estamos caindo no ranking da educação? Da educação, que é na verdade um fator competitivo por excelentes programas, para ter idéia Porto Alegre é a 13ª na avaliação do MEC, em 27 capitais. O Estado já era o 9°, um setor que forma as crianças, um imenso desafio na frente, as crianças começariam a chegar para alfabetização aos seis anos, que é o nosso primeiro ano de colégio, além de recebermos as crianças num ensino formal de 8 a 9 anos na parte fundamental. Acabamos perdendo setores inteiros industriais, então nós queríamos exatamente atacar as razões pelas quais nós estávamos declinando na história do desenvolvimento, os mais bens distribuídos, pioneiro, competitivo, nós tínhamos um diagnóstico para isso que nos levou a enfrentar um embate eleitoral, para nós magnífico, iniciando características de governo que aqui vamos depois ressaltar, para que na inflexão se iniciasse um caminho de retorno àquilo que o Rio Grande do Sul tem a total capacidade de realizar.

No campo da educação e de todos os indicadores, como é o nosso indicador de PH. Então é exatamente sobre esta inflexão que eu venho falar devido ao convite do setor através do Jorge Cardoso. O desafio do Wenzel, segundo este desprendimento que o caracteriza, por que Santa Cruz ganhou prêmio esta semana, primeiro município de qualidade de saúde e organização do Brasil. E o secretário Wenzel já foi secretário da Saúde em Santa Cruz, portanto vem de longe, foi prefeito e abdicou em nome de um projeto que precisava uma inflexão política forte por que a partir de um script o governo seguiu com todos os aviões e todas as suas torres durante este semestre, quase que testando que nós não desviaríamos o rumo que nos fez levar uma eleição, propor um programa de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul, e era nele que nós pretendíamos seguir o nosso trilho. A nossa secretária do Planejamento, Ana Severo, o Adalberto Silveira, adjunto da Infra-Estrutura. Estamos aqui com uma pessoa que também abdicou de muita coisa para vir conosco que é o Vicente, hoje diretor presidente do Daer, está com um imenso desafio de fazer gestão em estradas.

Estamos com vários componentes do governo nas várias áreas de atuação relevantes no governo, então eu saúdo a companhia que estão me fazendo aqui, e a organização do setor, José Francisco Pereira Braga, diretor-presidente da CEEE, quando Martini assumiu a CEEE havia um prejuízo registrado de 60 milhões de reais, seis meses depois o prejuízo reverteu em lucro, o maior da história e hoje a CEEE investe sem tirar do setor, sem tirar dos senhores, sem tirar do Tesouro do Estado, nem um centavo, mas voltou a investir 380 milhões de reais. Isso quer dizer, não faltou luz na praia, as indústrias de Bento e Caxias estão podendo plantar como lavoura, nunca vi isso naquela região, por que nós fizemos a multiplicação da segurança elétrica, energética, ali da Região da Serra esperada há muito tempo e era um fator de desistirem da instalação de novas empresas por que não tinha segurança. Como é que a CEEE fez isso? Gestão. Como é que o Daer está fazendo isto? Gestão. Pouco me custa aqui, e é um pingo, e vai ser menor este ano já que o combustível aumentou muito, vão ser 18 milhões a menos este ano, mas todos os recursos das tarifas do Daer foram para o Daer desde o começo do nosso governo, portanto se pode fazer estradas.

Se sabe o quanto se cobra, irrigação, tratamento de solo, estamos inaugurando pontilhões em zonas de produção que variam de 5 caminhões modernos, eu não sei como é que não caiu. Como é que você tem dois Rio Grande do Sul, um que está produzindo, exportando, o mercado interno inovando, design, sistema financeiro, não tiramos do caixa único o resultado, não tiramos do caixa único os recursos do porto, ele investe no que é preciso, não pedimos da CEEE o recurso, ela está investindo, o Banrisul hoje tem duas vezes o patrimônio que tinha no dia da nossa posse. O Banrisul dobrou de patrimônio, tanto é que hoje é internacional e as pessoas perguntavam primeiro onde é o Banrisul, e a gente tinha que mostrar no mapa. Como confiar que comprar ações de um banco sem direito a voz, o volume de recursos foi o maior da história da América Latina, 2 bilhões e 86 milhões de reais. No dia seguinte as bolsas começaram a derreter. Eu sabia o que tem que fazer, a gente sabe, duas coisas têm que acontecer para a gente fazer num ritmo que traga os resultados que eu vou aqui mostrar. Em primeiro lugar a sorte, e nós tivemos a sorte com o Banrisul, com a bolsa derretendo no dia seguinte, tivemos sorte no segundo mandato do presidente Lula que escolheu o PAC como uso de parte do seu superávit fiscal, portanto o Brasil voltava a crescer em setores de ciclo mundial no qual o Rio Grande do Sul é primeiro.

Então tem que ter sorte, mas sorte assim, a gente tem que olhar os dados e enxergar o que eles tão dizendo, onde nós vamos ter que consertar o Rio Grande do Sul para aproveitar o ciclo. O Banrisul toma conta das folhas das prefeituras, com algumas exceções das que leiloaram antes, então as prefeituras fecharam no verde todas, não teve nenhuma no vermelho no ano passado, têm seu plano de saúde, a política de habitação para servidores, nada é subsidiado. Mas eu precisava ter um instrumento do Banrisul para que ele cumprisse seu papel de desenvolvimento sem eu precisar disputar recursos no Banco do Brasil ou na Caixa ou no BNDES. E quando a gente vai disputar estes recursos politicamente a gente perde, por que nós somos de uma região que tem três Estados e nove senadores. O Nordeste fazendo pressão sobre Brasília, ele tem nove Estados e 27 senadores.

Então a gente tem que se superar em outras coisas por que a força política em número nos prejudica. A Sulgás também, privilegiada pelo Arthur Lorenz aqui, num ciclo importante, nós estamos disputando com Santa Catarina poder tratar da vinda pelo nosso porto dos navios a gás. Todas as forças de energia nós estamos trabalhando para ter, nós somos superavitários em energia, até mandamos ali para a nossa presidente da Argentina por que para eles falta durante o inverno e o Rio Grande do Sul é levado a enviar energia para a Argentina. Questão internacional em que o Rio Grande do Sul mais uma vez coopera. A Procergs, que está em processo de gestão pela segunda vez, todas as estatais assinaram contratos de gestão no começo deste ano, todas as estatais. Portanto serão auditadas permanentemente nos seus processos com os seus resultados.

Então está aqui o governo, eu quero saudar com muita alegria o Alfredo Telechea, por que desde sempre somos parceiros nesta cruzada por uma política industrial no Rio Grande do Sul. Quando eu entrei aqui vi o nosso querido Gilberto Musgo, e ele continua jovem como sempre foi, e eu me lembro que lá no começo dos anos 80, quando o Brasil apontava para a redemocratização que foi a primeira eleição, eu era conselheira aqui da Fiergs e vim apresentar uma proposta de política industrial, fruto do tanto que a gente fazia na universidade em pesquisa, visitava empresas a cada trimestre, o BNDES nos financiou o estudo para descobrir uma das razões que faz o Rio Grande do Sul um enigma para o ministro Mangabeira. Ele veio nos visitar, eu disse a ele que nós conhecíamos o Rio Grande do Sul, país de fronteira, portanto em termos de preparação e disciplina militar influenciou o comércio no Brasil, completamente diferenciado do resto do Brasil, a fronteira era aqui, até hoje o Brasil não tem fronteira como o Rio Grande do Sul. Nós pagamos uma parte em fronteira por causa disso, estamos tentando mudar.

E um dos elementos do enigma do Rio Grande do Sul, que eu disse a ele, é que os fluxos de colonização distribuíram pequenas verbas a imigrantes muito pobres, mas que vinham com seus instrumentos de trabalho, e que portanto valor no Rio Grande do Sul, onde faltam até problemas ideológicos fortes, é o pequeno. Então o embate ideológico é diferente mas o pequeno tem valor. Então a pequena empresa, o pequeno agricultor, a pessoa que vai expor lã, isso é parte do enigma do ministro. É como nós nos desenvolvemos ao longo da história, mas a história está exigindo, e o pólo petroquímico veio fazer toda a mudança, que nós invistamos num setor líder, que é ele que vai carregar todo o processo de desenvolvimento até ali na ponta. Se não tivéssemos o pólo petroquímico em Triunfo, industrialmente o Rio Grande do Sul não seria o mesmo. E quem sabe já houvesse um movimento separatista lá da zona italiana, da nossa Serra, fornecendo tudo que era preciso para a indústria de São Paulo. Em insumos automotivos, ainda bem que tem a GM, ainda bem que com a GM a gente pode disputar todo o consumo dos sistemistas para que este setor quase foi um pólo realmente diferenciado no Brasil. Nesse embate o pequeno tem valor.

Por que eu estou dizendo o pequeno? Porque ainda com a idéia da distância, a idéia do pastoreio de extensão, a idéia da imagem do gaúcho ligado ao campo, campo exportador, a soja como primeiro, tudo como primeiro, na verdade o impulso econômico das cadeias produtivas é que sustentaram o Rio Grande do Sul durante este período. Se nós perdêssemos, como falou o presidente Jorge Cardoso, como fizemos na educação, se perdermos empresas e setores, havia uma razão que quem vive a vida pública através da política, se quisesse assumir a responsabilidade de inverter estava na hora. Ontem nós estivemos no centro do congresso patrocinado pelo LDC, como todos sabem aqui nasceu a idéia da qualidade, nasceu com Jorge Gerdau, e ontem foi um quadro impressionante. Oito governadores faziam discursos políticos, Marcelo do PT do Sergipe. Eduardo Dantas, do PSB de Pernambuco. Jacques Wagner, PT da Bahia.

A Yeda é do PSDB do Rio Grande do Sul. Todo mundo sabe o que está acontecendo aqui, às vezes tem que falar de novo. Eu, governadora economista tucana fazendo o governo de power point. Toda vez que a gente vai fazer alguma coisa, mostra o power point, e a gente quer dar o máximo de informação em pouco tempo. Todos esses governadores, Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, pegaram sua caneta, e mostraram os resultados de governo e gestão. Inclusive patrocinados com a consultoria do movimento Brasil Competitivo, liderado pelo Jorge Gerdau. Eu nunca tinha visto ele como expôs rápido, numa tabela e apresentou sem script. Nossas metas foram essas, fizemos isso. Eu disse, doutor Jorge, é uma nova geração de políticos. Que sabem que vão ser politicamente reconhecidos quando usarem bem o dinheiro arrecadado pelos impostos. E sabem que entrar em governo de gestão é ganhar politicamente aquilo que o Mário Covas iniciou sem Lei da Responsabilidade Fiscal. Todos nós iniciamos com ele a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas o Rio Grande do Sul se atrasou. O ajuste de Mário Covas foi em 95, o do Aécio foi há três anos e o do Rio Grande do Sul acumulou 40 anos de déficit.

Quando eu digo isso em platéias como ontem em Brasília, eu vejo os comentários. E aí eu digo. Quando há luz os fantasmas desaparecem, vocês estão vendo. A minha introdução é para dizer que tomamos uma decisão política. E em cima da realidade política de 2005 e 2006, em que não se podia esperar nada do Governo Federal, os coordenadores anteriores que iam pedir para o Governo Federal pagar a ação da CEEE, as estradas, a Lei Kandir nunca veio. Não é com esses instrumentos que nós faremos a inflexão no desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Nós tínhamos que fazer com o que nós temos. Dinheiro não vem. Então nós fizemos um plano e cumprimos esse plano diariamente baseado no que eu vou mostrar para vocês. Nós entramos para o governo com idéia de gestão, nós sabíamos onde queríamos chegar. A gente queria chegar na meta do desenvolvimento econômico e social, mas principalmente introduzindo o novo. É assim o novo jeito de governar. O terceiro eixo foi finanças e gestão publica.

Nem diminuindo, nem aumentando, não dava para pagar a folha. Tanto não dava que anos antes havia tido um aumento de imposto; quando nós entramos a Assembléia não aceitou manter. Nós começamos com R$ 700 milhões a menos de imposto. A alíquota baixou no dia primeiro de janeiro de 2007. E nós tínhamos que investir. Em dezembro de 2006 enviamos um conjunto de projetos para a Assembléia Legislativa. O governador Rigotto foi muito gentil conosco e levou em nome dele. E nós estávamos fazendo um PAC. Não tem para pagar a folha, não tem para pagar o custeio, mas nós temos que criar um colchão para fazer estrada. Temos que pagar conta atrasada. Temos que inverter o crescimento da pobreza que está havendo na Região Noroeste do Estado. Parece o Nordeste dos anos 60, da seca. Os três eixos encontraram uma novidade, sobre a qual agora eu e os outros governadores estamos trocando idéias constantemente não importa o partido político.

Iniciamos um governo articulado que se comprometesse com o ajuste fiscal e os controles de crescimento econômico. Câmaras setoriais: uma para cada eixo. E algumas em separado pelo crescimento que a gente via que prejudicava a vida das pessoas: uma câmara para violência, uma para irrigação - para deixar de ser o Nordeste nós não conseguimos acesso aos financiamentos da União por não nos considerar um Estado com seca. Câmaras setoriais e programas que mostrassem à população onde queríamos chegar. E fazer isso dentro da regra da verdade. Encontramos enormes problemas de relacionamento político no primeiro ano. Porque a gente tinha que inverter um comportamento em que cada um puxava para si, na disputa do que não dá pra todos. Não dava pra todos. Salário educação vai para educação. O dinheiro do Daer vai para o Daer. Não tem pra todos. Essa é a razão pela qual se eu tirasse tudo dos nossos órgãos estaduais até poderia pagar a folha - acho que não pagava.

O Supremo reconheceu isso, que a gente dialoga com ele, acabou de reconhecer que tem que cortar salário acima do teto. Foi um ganho que nós tivemos no STF semana passada. Então nós podemos continuar cortando os salários acima do teto, exceto aqueles que estamos discutindo abertamente de um tempo para cá, de determinadas organizações que não pertencem ao Executivo. No eixo 1: segurança jurídica para trazer investimentos. Investimentos estavam esperando há muito tempo. Estamos revolucionando democraticamente a licença ambiental. A licença estava parada em 12 mil processos. E como a lei manda ir pela fila, a Aracruz ia estar esperando não fosse a força-tarefa da democratização, audiência pública, licença ambiental. E nos comprometemos com as empresas de que não nos desviaríamos fosse qual fosse o ato do Executivo . Essa é a segurança jurídica que podemos dar aos empreendimentos. De que todos os ganhos advindos dessa fase iriam ser compartilhados de uma maneira transparente, negociada e prática. Nada pode ser feito que fira o ajuste fiscal.

Quando o Banrisul, que representou R$ 2,86 bilhões, nos deu a parte do seu controlador, que é o Governo do Estado, não se acreditava que a governadora, que não pagava a conta em dia, pusesse R$ 1,8 bilhão num fundo de previdência que é o maior gasto que o Estado tem. O Bird aposta em nós. Dia 31 vamos seguir juntos, os diretores vão passar analisando o maior empréstimo jamais concedido pelo Bird em sua história a um Estado. A confiança foi a base desse conjunto de investimentos setorialmente importantes. E eu muito calada, discreta, porque eu falo pouco. Só quando sou convidada a falar que falo bastante. Eu já trabalhei como contadora. Eu sei o que eu tinha que dizer baixo e dizer tem que vir para o Rio Grande do Sul. Foi aqui que ele foi inventado. Então confiança é isso que nós queremos criar e cada vez mais. Nós não desviamos um milímetro do ajuste fiscal. A Assembléia Legislativa começou a nos dar unanimidade nas votações relevantes. Eles apoiaram unanimemente quando deu 70% de receita em pessoal. Tantos anos de espera e vamos estar dentro da Lei de Responsabilidade fiscal, 60%. A Assembléia Legislativa nos deu e cada vez que eu falava estavam vindo R$ 2,6 bilhões.

Então o Brasil não sabe o que está acontecendo aqui. A oportunidade de ontem foi para dizer que o Rio Grande do Sul está sincronizando com esse ciclo mundial que vai nos favorecer. Desenvolvimento social: modernização do governo. Educação, segurança pública. Eu repus os quadros aposentados e contratei, foram quase três mil contratados na Segurança Pública, mas tenho que mudar o que a gente vai buscar fazer de agenda para este ano. Reduzimos a mortalidade infantil. Entramos muito bem no PAC Saneamento. Quadruplicamos as verbas sociais através de um sistema com a sociedade no marco das Oscips. Estou citando alguns fatos para vocês. A lista poderia ser enorme.

O maior déficit. A gente é o primeiro no que é pior no campo fiscal. E é ultimo no que é melhor. O déficit de R$ 2,4 bilhões nós reduzimos para R$ 1,1 bilhão no ano passado. São R$ 500 milhões este ano e vamos reduzir para R$ 400 milhões ou menos. Porque tudo que nós fizemos com o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, nós estamos fazendo acima da meta. E os servidores públicos entenderam que mostrar os números ruins em primeiro lugar era se comprometer a melhorá-los da maneira mais transparente possível. É uma obrigação pessoal do servidor. Estamos tratando com cada secretário. Contratualizamos. Olhem, há 18 programas, nós vamos fazer só quatro. Porque está garantido o recurso. Transporte escolar está garantido. Em finanças e gestão eu não preciso dizer mais nada. O reconhecimento é mundial através do contrato que nós vamos assinar com o Bird onde são três estruturantes que vão ser acompanhados por consultoria. Ajuste fiscal, 30% a menos de despesa do ano passado. Vai continuar nessa despesa ou menos. A receita, pela sorte e pelo trabalho, batendo recorde. Fazendo mais com menos dentro das organizações do Estado e indo muito bem.

Em vários programas que a Assembléia Legislativa tem nos proporcionado para que possamos fazer isso olhando o crescimento das cadeias produtivas que tem sido feito aos poucos. Nós contratamos os créditos, tem muitas coisas do passado que temos que ir pagando aos pouquinhos senão não vamos cumprir a lei fiscal e aí não recebemos o US$1,1 bilhão do Bird.

Tudo junto com isso, vamos passar ao que eles selecionaram para falar. O nosso orçamento é de R$ 20 bilhões e o de São Paulo é R$ 94 bilhões. São Paulo vai investir R$ 19 bilhões. É 30%. Um pouquinho do nosso foi para Santa Catarina, Paraná. É por isso que a gente tem que brigar. Para brigar tem que ter o ajuste. E para brigar para valer. O resultado orçamentário: nós tivemos o maior superávit da história. Com ele nós pagamos dívidas, mas ainda faltou. E o crescimento da economia foi 7% por várias circunstâncias, que a política de irrigação nos permita que seja feito assim. O resultado inicial previsto foi de R$ 2,4 bilhões. Nós pusemos uma meta de aumento de R$ 400 milhões de receita com tecnologia, por ação, por uma Secretaria da Fazenda com 14 setores. Por isso é que vai ser analisado cada segmento da Fazenda com todos os segmentos que compõem o setor. Nós queríamos R$ 400 milhões a mais como meta, conseguimos R$ 622 milhões. Na redução das despesas nós propusemos R$ 303 milhões, alcançamos R$ 327 milhões. O aumento da receita em 2008 nós queremos R$ 900 milhões a mais do que no ano anterior e na redução de despesa, com o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, manter os R$ 327 milhões, mas fazendo mais com menos. Readequando determinadas organizações de Estado nós vamos poder no total reduzir R$ 450 milhões em despesas no ano de 2008.

Aprovamos uma LDO revolucionária no Rio Grande do Sul. Atravessamos a rua, Executivo e Judiciário e levamos ao Legislativo a proposta de LDO mandando zero de déficit no ano que vem. Para isso acontecer, Judiciário e Assembléia Legislativa congelaram seus gastos de custeio e investimento. A Assembléia aprovou. Então déficit zero em 2009. e aumento de investimentos em 2007 e 2008 através dos nossos programas estruturantes. São 12 programas. O Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade nos apóia. Trocamos informações preciosas com outros governadores, mas essa forma de fazer com câmaras setoriais programas estruturantes é nossa. E jamais desanimamos. Porque a gente sabe onde pode chegar e já chegamos. Nós nos pusemos isso, então, ponto. Estruturante para a agricultura, mais emprego. Irrigação, sem dúvida. Senão a gente vai conhecer regiões esvaziadas no Rio Grande do Sul, e depois não adianta chorar pelo leite derramado o que a falta dágua fez. O Duplique RS que é uma coisa que nós vamos precisar trabalhar politicamente com os senhores.

Eu quero fazer o que fiz ontem. O primeiro telefonema que eu dei foi para ver como a nossa Defesa Civil ia . Porque foi um acidente que consternou o Rio Grande do Sul e o Brasil. Agora só se ouve falar em duplicar. O governo já tinha que ter duplicado. Governo de Resultados. O ajuste fiscal. Uma briga danada para transmitir para a população. O termo ajuste fiscal. Veio o Bird aí, no dia que a gente lançou o ajuste fiscal e depois que passar as eleições nós vamos dizer as ações do governo nos municípios. Eu não quero confundir as duas coisas. Quando a gente buscava dar continuidade a uma agenda governamental, outra agenda se sobrepôs. Que foi uma agenda que envergonhou o Rio Grande do Sul, em todo o cenário nacional. E nós fomos chamados a inovar. Para não desviar do rumo decidimos fazer uma solução parlamentarista. Caiu o gabinete da governadora, as minhas pessoas mais próximas, e isso foi feito com muita dor. E um representante de cada partido político passou ouvindo a sociedade, as federações, para trabalhar com o que nós estamos comprometidos, senão não vale a pena fazermos.

Para isso acontecer tivemos que ter coragem. E o que eu ouço vindo de Brasília é que todos prestaram atenção lá de longe, nessa inovação política que encaminha para uma inovação institucional. Nós vamos criar sim, seja o nome que for. Nós temos os melhores, na Secretaria da Fazenda, na Cage, na PGE, na Ouvidoria, no MP. Todo mundo considera essas instituições do Rio Grande do Sul as melhores do Brasil. O que aconteceu no Detran? Caiu no meu colo. Vamos assumir. Teremos uma Secretaria de Transparência, todos terão que responder pelo que fazem, como assinantes. Prevenção da corrupção e combate à corrupção. Para isso nós temos nas instituições públicas o melhor para mostrar para Brasília. Se aqui aconteceu o pior, que foi inédito, daqui deverá sair o melhor e eu conto com a compreensão e de quantas vezes for preciso dizer que aquele compromisso que assinamos assim como gente assina os chamados de vocês e que eu trouxe aqui.

Mas que tudo que o presidente aqui citou já encaminharemos à Secretaria da Fazenda como negociação do setor compromissado. Eu pedi antes de vir aqui uma avaliação de quanto montaria a gente fazer pelo setor. O que nós fizemos para disputar o plástico verde. O valor já está em milhões. É alguma coisa que a gente vai ter que ver como ir fazendo. Pois não dá pra assinar aquele mesmo decreto. Mas dá para ir calculando e fazendo. Nós estamos fazendo com o setor calçadista, o automotivo. Coube mais um setor, vou fazer o cálculo de quanta restituição vem, como ela vem, os programas de desenvolvimento que a gente tem, vamos ir fazer. Não fosse assim eu não teria vindo aqui. Me dá um enorme prazer. Para dizer que juntos vamos construir essas condições. E como tudo, por etapas. Porque tratamento de choque na inflação não deu certo. Quando aprendemos a viver com duas moedas deu. Esse tratamento de choque que sofremos como governo nesse evento, deixou a sociedade toda atônita no modus de posicionamento político e uso do dinheiro público. Isso foi um tratamento de choque num governo em que gradativamente se eliminam na fonte as razões pelas quais o Rio Grande do Sul este semestre foi conhecido de modo diferente.

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