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Governo apresenta ações do Programa Alfabetiza Tchê para o segundo semestre

Iniciativa prevê mentorias para CREs e municípios prioritários, além de simulados preparatórios

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Imagem de um evento do programa Alfabetiza Tchê. Duas mulheres estão sentadas em poltronas no palco, conversando entre si. À esquerda, uma mesa lateral com garrafa de água e copo. No canto inferior direito da tela, aparece uma janela com uma intérprete de Libras usando fones de ouvido e óculos. O fundo do palco é amarelo, com os logotipos da Undime-RS, Famurs e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Secretaria da Educação, além da identidade visual do programa Alfabetiza Tchê.
As mentorias terão início neste mês de setembro e se estenderão até outubro. - Foto: Ascom/Seduc

Na tarde desta sexta-feira (5/9), o governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), apresentou, ao vivo pela TV Seduc/RS, as ações para o segundo semestre do Programa Alfabetiza Tchê. A proposta inclui medidas emergenciais e estratégicas para fortalecer a alfabetização nas escolas gaúchas, com foco na preparação para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avaliação nacional, e o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (Saers), avaliação estadual. 

Com apresentação da subsecretária de Governança e Gestão da Rede Escolar, Néri Barcelos, a live contou com a participação da secretária-adjunta da Educação, Stefanie Eskereski, e da presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/RS), Ana Paula Bennemann. Como convidada especial, a secretária-executiva de Cooperação com Municípios do Ceará, Emanuelle Grace Kelly, compartilhou a experiência do regime de colaboração em seu Estado.

Alfabetização como prioridade

Durante a transmissão, Stefanie destacou a importância de garantir suporte pedagógico às escolas mais afetadas nas enchentes de 2024, ressaltando que o momento simboliza um marco de aproximação entre Estado e municípios. “Hoje é um primeiro passo para essa reestruturação de rota. Precisamos analisar a situação de cada comunidade, apoiar os professores e assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas ao final do segundo ano, com os instrumentos adequados para cada realidade”, afirmou.

A convidada Emanuelle reforçou a relevância do regime de colaboração como estratégia para reduzir desigualdades e ampliar a equidade no processo de alfabetização. “Estamos em um momento em que precisamos ser cirúrgicos para fazer a diferença na vida das crianças. É fundamental mapear as aprendizagens, identificar os gargalos e adotar estratégias personalizadas de acordo com cada contexto. Avaliar para ensinar é o caminho para garantir resultados concretos”, explicou.

Já Néri enfatizou que o plano precisa ser pensado em três dimensões (curto, médio e longo prazo), sempre com foco na aprendizagem e garantia da alfabetização até o segundo ano do Ensino Fundamental para toda rede pública gaúcha. “A alfabetização é a etapa mais importante da escolarização. Por isso, estamos todos imbuídos nesse processo para contribuir com a alfabetização plena de nossos estudantes”, declarou.

Mentorias e próximos passos

O plano prevê a oferta de mentorias personalizadas para as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e para 159 municípios prioritários, definidos a partir dos resultados do Indicador Criança Alfabetizada 2024. As mentorias terão início neste mês de setembro e se estenderão até outubro.

Os encontros são coletivos e individuais, envolvendo gestores estaduais, regionais e municipais. O objetivo é fortalecer o regime de colaboração, promover acompanhamento técnico-pedagógico contínuo e induzir a criação de protocolos de monitoramento, de forma a assegurar avanços consistentes na alfabetização. 

Além disso, será disponibilizado um simulado de provas para os segundo, quinto e nono anos em todos os 497 municípios gaúchos em preparação para as avaliações do Saeb e do Saers. Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é com o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

Texto: Mariana Gomes/Ascom Seduc
Edição: Secom

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