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Governo destaca avanços em adaptação e resiliência climática em reunião do Comitê Científico

Leite agradeceu o trabalho realizado em 2024 e reforçou o apoio do Estado para a execução das atividades

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Com a presença do governador, membros discutiram resultados alcançados e projetaram ações para 2025 - Foto: Vitor Rosa/Palácio Piratini

O governo do Estado, por meio do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande, realizou na quinta-feira (19/12) a 14ª reunião, encerrando as atividades de 2024. Durante o encontro, realizado no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), com a presença do governador Eduardo Leite, membros discutiram os resultados alcançados, analisaram os impactos das políticas já implementadas e definiram as prioridades para o próximo ano.

Leite agradeceu o trabalho realizado em 2024 e reforçou o apoio do governo estadual para a execução das atividades. “As ações desenvolvidas por este Comitê reforçam nosso compromisso com políticas públicas que foquem na construção de um Estado mais resiliente. Vocês estão ajudando a transformar conhecimento em soluções concretas que protegem vidas e fortalecem nossas comunidades”, destacou.

Criado em junho deste ano, por meio do Decreto Estadual nº 57.647, e coordenado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), o Comitê tem como objetivo assessorar tecnicamente a formulação de políticas públicas voltadas à resiliência climática no Rio Grande do Sul. O colegiado já realizou mais de 100 atividades em seis meses e emitiu pareceres sobre obras e iniciativas como os projetos de proteção contra cheias em Eldorado do Sul e no Arroio Feijó, além de ter analisado termos de referência para monitoramento hidrológico e mapeamentos topográficos.

Além dos avanços técnicos, o Comitê promoveu ações de engajamento social, como as rodas de conversa sobre resiliência no agro e na educação, e reuniões abertas com a participação da comunidade. Entre os próximos passos estão o fortalecimento de sistemas de alerta, a ampliação de projetos-piloto em áreas vulneráveis e a integração de novas tecnologias.

Conforme a secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia e coordenadora do Comitê, Simone Stülp, a atuação do colegiado tem sido essencial para que o Rio Grande do Sul esteja mais preparado para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. “A ciência é a base das nossas decisões. O trabalho do Comitê Científico em 2024 foi decisivo para integrar ciência, tecnologia e políticas públicas, criando soluções concretas para mitigar os efeitos das transformações no clima”, afirmou.

O Comitê Científico terá papel central nas ações do governo anunciadas no plano de investimentos para 2025, que destinará um orçamento histórico de R$ 360 milhões para a Sict e para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). Entre as iniciativas, destaca-se a criação do Centro de Referência Internacional em Estudos Relacionados às Mudanças Climáticas (Criec), com R$ 40 milhões previstos.

A governança do Criec, em fase de definição, envolverá múltiplas secretarias e representações externas, com o Comitê contribuindo para estruturar ações de prevenção e mitigação dos impactos climáticos.

Recentemente, o Comitê anunciou uma nova iniciativa para reforçar a transparência e a prestação de contas de suas atividades. Foi publicado um boletim, que terá frequência trimestral, com informações detalhadas sobre as ações desenvolvidas pelo grupo, incluindo avanços e desafios no enfrentamento das transformações climáticas no Rio Grande do Sul. A primeira publicação está disponível aqui

“Ao longo de 2024, desempenhamos um papel fundamental na análise e na proposição de soluções para fortalecer a resiliência climática no Estado. Com o orçamento histórico previsto para 2025 e a criação do Criec, teremos a oportunidade de ampliar nosso impacto, unindo ciência e inovação para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger as comunidades mais expostas aos riscos”, observou o secretário executivo do Comitê Científico, Joel Goldenfum,

O encerramento da reunião reafirmou o compromisso do governo em colocar o conhecimento científico e tecnológico no centro das ações estaduais, consolidando o Rio Grande do Sul como referência em políticas climáticas no Brasil.

Texto: Bernardo Zamperetti/Ascom Sict
Edição: Secom

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