Foi firmado hoje (31), em Uruguaiana, numa iniciativa do Governo do Estado, através das secretarias do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais e da Agricultura e Abastecimento, um protocolo de intenções para a implementação de ações conjuntas, com vistas ao desenvolvimento ordenado da cadeia produtiva da ovinocultura. O governo, em parceira com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), ligado à Farsul, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RS (Sebrae/RS) está oferecendo, via Caixa Estadual - Agência de Fomento, R$ 5 milhões em créditos para o setor, com taxas de juros de 8,75% ao ano. É um impulso para esta atividade tradicional do RS, que agora tem um novo horizonte, sentenciou o presidente da Caixa, Dagoberto Lima Godoy. Segundo ele, a união de forças entre as diversas entidades e o governo agregará valor e competitividade ao produto gaúcho. O processo inclui, por exemplo, cuidados com a técnica da tosquia, passando pela classificação da lã na fazenda. Este tipo de ação pode dar resultado imediato em termos de preço, explica Godoy. O diretor da Agência de Fomento lembra que a carne ovina também se beneficiará com técnicas semelhantes que resultam na valorização. Também assinaram o protocolo o Banrisul e o Sindicato Rural de Uruguaiana. Em setembro deste ano, durante a Expointer 2003, o governador Germano Rigotto reinstalou a Câmara Setorial da Ovinocultura, para definir, orientar e discutir políticas e estratégias para a produção e comercialização de ovinos. O Rio Grande do Sul tem o maior rebanho ovino do país, com mais de 4,3 milhões de cabeças, representando cerca de 30% do total nacional, de 14, 6 milhões de cabeças. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.