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Governo Leite reduz em 26,8% as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 2021 e 2023 no RS

Avanço reforça protagonismo do Estado na agenda climática e compromisso com a neutralidade de carbono até 2050

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No centro da imagem, em destaque, há um grande telão verde exibindo o título: "RESULTADOS DO INVENTÁRIO ESTADUAL DE GASES DE EFEITO ESTUFA E A PROGRAMAÇÃO DA COP30". Abaixo do título principal, lê-se: "Marjorie Kauffmann", seguido por "Secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura".

À direita do telão, uma mulher (provavelmente Marjorie Kauffmann) está de pé, discursando para a plateia. Ela é branca, tem cabelos escuros presos e veste uma blusa laranja vibrante com um microfone de lapela. Ela está à frente de um púlpito escuro.

Na parede de madeira atrás da oradora, há dois banners verticais (um parcialmente visível) com o brasão e o texto "GOVERNO DO ESTADO RIO GRANDE DO SUL".

O público está sentado em fileiras de cadeiras estofadas claras, de costas para a câmera, preenchendo o canto inferior e central da foto. A maioria das pessoas veste roupas de negócios em tons escuros. À direita da oradora, sentados em uma fileira, há algumas pessoas, incluindo uma mulher de casaco vinho e um homem de óculos.

A cena sugere uma apresentação oficial sobre dados ambientais e programação futura, provavelmente no Rio Grande do Sul.
Dados do inventário demonstram que a gestão estadual transforma metas ambientais em resultados concretos - Foto: Igor de Almeida/Sema

O governo Leite reduziu em 26,8% as emissões líquidas e em 23,1% as emissões brutas de gases de efeito estufa (GEE) entre 2021 e 2023 no Rio Grande do Sul. Os dados, provenientes do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Iegee), apresentados nesta quinta-feira (30/10), no Palácio Piratini, demonstram o avanço do Estado na consolidação de uma trajetória de liderança climática, com destaque para políticas de transição energética e de preservação ambiental.

O slide, com um cabeçalho em verde escuro, é intitulado "BALANÇO DE GEE NO RS – 2021 A 2023".A parte central do slide contém um gráfico de linha que ilustra a tendência do balanço de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Rio Grande do Sul (RS) ao longo de três anos.O eixo Y (vertical) representa a quantidade de emissões em "Milhões de Toneladas de $\text{CO}_2$ equivalente" e varia de 50,0 a 100,0.O eixo X (horizontal) representa os anos: 2021, 2022 e 2023.A linha, de cor salmão/rosa claro, mostra uma tendência decrescente nas emissões líquidas ao longo do período. Os valores aproximados dos pontos de dados são:2021: Aproximadamente 95,0 Milhões de Toneladas de $\text{CO}_2$ equivalente.2022: Aproximadamente 77,0 Milhões de Toneladas de $\text{CO}_2$ equivalente.2023: Aproximadamente 70,0 Milhões de Toneladas de $\text{CO}_2$ equivalente.No rodapé da página, há o número 6 e o logotipo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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O inventário é desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), por meio da Assessoria do Clima, em parceria com o Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade. O estudo realiza um diagnóstico detalhado das fontes e volumes de emissões no território gaúcho. A metodologia segue os padrões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), referência internacional nesse campo.

Estiveram presentes na coletiva conduzida pela titular da Sema, Marjorie Kauffmann, a secretária da Educação (Seduc), Raquel Teixeira, e o presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki.

Participaram também o diretor do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Tomás Fiori — que abordou o tema do Mapa Único Plano Rio Grande (MUP) — e o secretário-executivo do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), Joel Avruch Goldenfum.

Pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), estiveram presentes as assessoras Juliana Castro e Flávia Frey e o assessor Raphael Ayub. O Banco de Desenvolvimento do Estado (Badesul) foi representado pelo presidente Claudio Gastal e pelo diretor Robson Ferreira, enquanto o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) contou com a presença do diretor Irany Sant'Anna Júnior, além de representantes de diversas pastas e instituições financeiras do Estado.

A imagem mostra uma plateia sentada em fileiras de cadeiras estofadas claras, focada em uma apresentação que não está visível. O ambiente tem um estilo moderno com paredes de painéis de madeira ripada e piso acarpetado cinza.

A maioria das pessoas está vestida com trajes de negócios. A fileira principal, no primeiro plano e meio-termo, é composta por aproximadamente nove pessoas, olhando para a frente.

Pessoas em destaque (Primeiro plano): Um homem à direita, usando um terno escuro e uma credencial colorida, está sentado com as mãos cruzadas. Ao lado dele, um homem de óculos veste uma jaqueta escura e uma camiseta com detalhes coloridos e também usa uma credencial. Entre eles e o homem de terno, há uma mulher de casaco de tweed vermelho e cabelos castanhos ondulados, segurando uma bolsa preta.

Outros na fileira: Seguem-se homens em ternos escuros ou blazers, alguns usando óculos. Um deles se destaca por usar meias amarelas e sapatos pretos.

Fundo: Na fileira de trás, há algumas pessoas em pé ou sentadas mais atrás. Entre elas, estão cinegrafistas com câmeras e microfones, e algumas pessoas em pé ao longo da parede, incluindo uma mulher de casaco claro à direita. Um homem de terno está sentado na extrema esquerda.

A cena retrata um público de profissionais em uma reunião ou evento.
Apresentação, no Palácio Piratini, confirma políticas estruturantes e reforça compromisso com a sustentabilidade da gestão Leite - Foto: Igor de Almeida/Sema

A iniciativa integra o Proclima2050 e está alinhada à estratégia de descarbonização do governo do Estado, voltada à redução dos impactos ambientais e ao cumprimento da meta de neutralidade de carbono até 2050.

O governo do Estado tem reafirmado o compromisso com o desenvolvimento sustentável por meio de ações concretas coordenadas pela Sema. Desde 2019, sob a gestão do governador Eduardo Leite, a pasta tem conduzido projetos inovadores e articulado parcerias que colocam a pauta ambiental no centro das políticas públicas estaduais. Um levantamento realizado pelas equipes técnicas da Sema e da Casa Civil identificou mais de 90 projetos voltados à proteção e ao uso responsável dos recursos naturais. 

A secretária Marjorie, destaca que os resultados refletem políticas públicas consistentes voltadas à mitigação e adaptação climática. “As reduções das emissões mostram que o Rio Grande do Sul vem consolidando uma política climática consistente, baseada em dados, planejamento e ações integradas entre diferentes setores. O resultado é fruto de um esforço coletivo, que envolve o governo, o setor produtivo e a sociedade gaúcha”, afirma. 

Aqui está uma descrição da imagem para fins de acessibilidade, focando no gráfico de linhas múltiplas:O slide, com um cabeçalho em verde escuro, é intitulado "BALANÇO DE GEE NO RS POR SETOR – 2021 A 2023".A parte central do slide apresenta um gráfico de linhas múltiplas que detalha a evolução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) por cinco setores no Rio Grande do Sul (RS) ao longo dos anos de 2021, 2022 e 2023.O eixo Y (vertical) representa a quantidade em "Mton $\text{CO}_2 \text{eq}$".O eixo X (horizontal) representa os anos: 2021, 2022 e 2023.Uma legenda na parte inferior identifica as linhas por cor:Azul: AgropecuáriaVerde: EnergiaLaranja: Mudança do Uso da Terra e FlorestasVermelho: ResíduosRoxo: Processos Industriais e Uso de ProdutosDetalhes por Setor (Valores em $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$):Agropecuária (Azul): Apresenta uma queda muito leve e constante.2021: 49,12022: 47,62023: 47,5Energia (Verde): Apresenta uma queda leve e constante.2021: 28,02022: 27,52023: 26,0Mudança do Uso da Terra e Florestas (Laranja): Apresenta a maior variação, caindo de um emissor para um sequestrador líquido significativo.2021: 13,3 (Emissões)2022: -2,8 (Sequestro)2023: -8,5 (Sequestro)Resíduos (Vermelho): Permanece estável.2021: 4,02022: 4,02023: 4,0Processos Industriais e Uso de Produtos (Roxo): Permanece estável.2021: 0,62022: 0,62023: 0,6No lado direito do gráfico, há um gráfico de seta verde apontando para cima, indicando fatores que impulsionam resultados positivos, com os textos: "Produtividade e Diversificação das Culturas Agrícolas" e "Demanda Energética".No rodapé da página, há o número 7 e o logotipo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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RS amplia presença internacional e apresenta avanços setoriais na redução de emissões

Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul tem ampliado sua presença em fóruns globais sobre o clima, participando de conferências da ONU e aderindo a importantes coalizões internacionais, como:

  • Race to Zero (Corrida para o Zero): é a maior campanha global que mobiliza atores rumo ao zero líquido;
  • Race to Resilience (Corrida para a Resiliência): visa impulsionar a resiliência climática em todo o mundo, mobilizando ações de partes interessadas;
  • Under2° Coalition: é a maior rede global de Estados, regiões, províncias e outros governos subnacionais comprometidos em alcançar emissões líquidas zero até 2050;
  • Governadores pelo Clima: aliança que reúne governos estaduais que apoiam o cumprimento do Acordo de Paris. Assinado por 195 países durante a 21ª Conferência do Clima (COP21), em 2015, o acordo é uma resposta à ameaça das mudanças climáticas; e à
  • Declaração de Edimburgo: para os governos subnacionais e locais sobre o desenvolvimento do quadro mundial para a biodiversidade.

  • Governo discute importância de articulação internacional para projetos de resiliência climática

O Estado também esteve presente nas conferências do Clima das Nações Unidas (COPs) de Glasgow (2021), Sharm El Sheikh (2022), Dubai (2023), Baku (2024) e participará da edição deste ano, em Belém, no Pará.

Setores em destaque

Aqui está uma descrição da imagem para fins de acessibilidade:A imagem exibe uma apresentação formal em um ambiente moderno, com paredes revestidas por painéis verticais de madeira ripada e piso acarpetado cinza.Plano Central e Pessoas:Uma mulher está de pé no centro-direita, falando em um microfone de mão e gesticulando levemente com a mão esquerda. Ela é branca, tem cabelos escuros presos e veste uma blusa laranja vibrante com calças sociais pretas. Ela é a mesma pessoa vista no slide anterior, provavelmente a Secretária Marjorie Kauffmann.Sentados à direita dela, em cadeiras de estofamento claro, estão duas outras pessoas. Uma mulher de casaco vinho/roxo está sentada à frente. Um homem de barba e terno escuro está sentado mais atrás, à extrema direita.Telão de Apresentação:Um grande telão horizontal na parede esquerda exibe o título "POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS".O conteúdo do slide é um fluxograma ou linha do tempo que detalha marcos e ações relacionadas a iniciativas climáticas, incluindo referências a eventos globais e legislação. Os itens visíveis incluem:Under 2 Coalition e Declaração de Edimburgo.Race to Zero / Race to Resilience.Neutralidade de emissões de $\text{CO}_2$ em 2050 (Decreto 56.341 de 2022).Datas e locais de COPs: 2021 Glasgow (Escócia), 2022 Sharm El Sheikh.2023 (Dubai).Menção a instrumentos jurídicos como a Lei Estadual do Clima e o Fundo Estadual do Clima.Fundo:À direita do telão, há um banner vertical com o brasão e o texto "GOVERNO DO ESTADO RIO GRANDE DO SUL".A cena retrata um painel de discussão ou apresentação sobre a agenda climática do estado.
Governo apresentará avanços na agenda climática durante a COP30, em Belém, no Pará - Foto: Igor de Almeida/Sema

O inventário apresenta o desempenho das emissões por segmento econômico. O setor de Uso da terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF) apresentou o melhor resultado: queda de 21,8% nas emissões líquidas, alcançando emissões negativas (-8,5%). Esse cenário indica que o Estado passou a remover mais carbono do que emitiu, reflexo direto da recuperação ambiental e recomposição de vegetação nativa nos últimos anos.

Aqui está uma descrição da imagem para fins de acessibilidade, focando nos dados e elementos visuais do slide:O slide, intitulado "RESULTADOS" no canto superior esquerdo, apresenta informações sobre o Balanço de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Rio Grande do Sul (RS) em 2023.A parte esquerda do slide mostra uma seção chamada "Balanço de GEE no RS em 2023" e um gráfico de barras.O texto indica que as Emissões líquidas são de 69,6 Milhões de Toneladas de $\text{CO}_2$ equivalente.Ao lado do gráfico de barras, há duas caixas de texto que destacam reduções:Redução das emissões brutas: 23,1% (cor verde escura).Redução das emissões líquidas: 26,8% (cor verde clara).O gráfico de barras compara dados de emissões em três anos (2021, 2022 e 2023):Cada ano tem duas barras: a primeira em verde escuro (emissões brutas) e a segunda em verde claro (emissões líquidas).2021: Brutas: 117,8. Líquidas: 95,1.2022: Brutas: 99,4. Líquidas: 77,0.2023: Brutas: 90,6. Líquidas: 69,6.A parte direita do slide, intitulada "Emissões líquidas de GEE no RS - 2023", apresenta um gráfico de barras empilhadas para mostrar a composição das emissões líquidas por setor em $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.O valor total das emissões líquidas de 2023 (69,6) é representado pela soma das barras.A decomposição setorial é:Agropecuária (Azul escuro): 47,5 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.Energia (Verde claro/água): 26 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.Mudança do Uso da Terra e Florestas (Laranja): -8,5 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$ (que representa um sequestro líquido).Resíduos (Roxo/Vinho): 4 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.Processos Industriais e Uso de Produtos (Vermelho): 0,6 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.O rodapé da página tem o número 5 e o logo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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A agropecuária, responsável por parcela expressiva das emissões estaduais, registrou redução de 1,6%, mesmo ampliando a produtividade, com avanços no manejo de solos e na pecuária sustentável, garantindo o compromisso com a descarbonização. O setor de energia reduziu em cerca de 2% suas emissões líquidas, enquanto os setores de resíduos e de processos industriais e uso de produtos (IPPU) mantiveram níveis estáveis.

Em 2022, o Rio Grande do Sul apresentou 7 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO₂e) por habitante, abaixo da média nacional de 9,6 tCO₂e/hab. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as emissões gaúchas somaram 163 tCO₂e por milhão de reais, também inferiores à média brasileira, de 215 tCO₂e por milhão de reais.

Ações estruturantes impulsionam redução de emissões no RS

Aqui está uma descrição da imagem para fins de acessibilidade, focando no conteúdo do slide sobre as ações para metas:O slide é intitulado "AÇÕES PARA ATINGIMENTO DAS METAS" em um cabeçalho verde escuro. O foco principal é a seção "REDUÇÃO DE EMISSÕES".No lado esquerdo, há um gráfico de barras empilhadas que é uma repetição da composição das emissões líquidas de GEE do ano de 2023, conforme visto em slides anteriores, organizada por setor (com uma legenda na parte inferior direita):Agropecuária (Azul): 47,5 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.Energia (Verde): 26 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.Mudança do Uso da Terra e Florestas (Laranja): -8,5 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$ (que é um sequestro).Resíduos (Vermelho): 4 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.Processos Industriais e Uso de Produtos (Roxo): 0,6 $\text{Mton } \text{CO}_2\text{eq}$.No lado direito, o slide lista as ações para atingir as metas de redução de emissões, divididas em duas colunas: "EM EXECUÇÃO" e "FUTURO".Ações em Execução (destacadas com cores relacionadas aos setores do gráfico):Redução do desmatamento (no Bioma Pampa, 42% a menos, entre 2023 e 2024, e estabilidade na Mata Atlântica no mesmo período) (Cor Laranja - Setor Mudança do Uso da Terra e Florestas)Recuperação de Vegetação Nativa (RFO) (Cor Laranja - Setor Mudança do Uso da Terra e Florestas)Rec. Biomas (470 mil mudas convertidas) - FetagCampos Sulinos - EmaterAgroflorestasProveg (Programa Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa)ABC + RS (Cor Azul - Setor Agropecuária)Programa de Irrigação - 120 mil/ hec. (Agricultura) (Cor Azul - Setor Agropecuária)Campos do Sul (Cor Azul - Setor Agropecuária)PSA (Cor Azul - Setor Agropecuária)Revitalização de Bacias (Cor Azul - Setor Agropecuária)Biogás/Biometano (Cor Vermelha - Setor Resíduos)Pró-etanol (Cor Verde - Setor Energia)Ampliação da Matriz Elétrica Renovável (Cor Verde - Setor Energia)Universalização da Água e Esgoto (Cor Verde - Setor Energia)Ações Futuras:Pesquisa GEE (Balanço) + Reconhecimento de novos índices de emissões por atividade produtiva (Cor Azul Claro)Descarbonização das Cadeias Produtivas e Industriais (Cor Roxo - Setor Processos Industriais e Uso de Produtos)H2V (Cor Verde Escuro)Plano de Transição Energética Justa (Cor Verde Escuro)
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A redução das emissões está diretamente ligada a uma série de iniciativas e ações estruturantes do governo do Estado. Entre as principais medidas em execução estão:

  • redução do desmatamento no Bioma Pampa;
  • plano estadual para adaptação à mudança do clima (Proclima2050);
  • Programa ABC+ RS (baixa emissão de carbono na agropecuária);
  • Programa Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa (Proveg-RS);
  • ampliação de áreas irrigadas na agricultura;
  • produção de biogás e biometano;
  • incentivo à energia renovável; e
  • iniciativas como o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Hidrogênio Verde.

Essas ações se somam a estratégias transversais, como o Plano Rio Grande, a governança climática e o planejamento territorial integrado, além do fortalecimento do financiamento climático. Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

“O Estado tem trabalhado para transformar metas em resultados concretos. As ações estruturantes criam as condições para uma economia de baixo carbono, mais inovadora, competitiva e sustentável”, ressalta Marjorie.

A publicação do inventário representa um marco para a agenda climática gaúcha, ao disponibilizar dados qualificados e transparentes que subsidiam políticas públicas e decisões estratégicas no enfrentamento às mudanças climáticas.

Rio Grande do Sul na COP30

O governo do Estado apresentará esses resultados na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém. A comitiva gaúcha estará presente no evento e as iniciativas serão organizadas em dois eixos principais: redução e mitigação das emissões; resiliência e adaptação. 

O Rio Grande do Sul terá atuação expressiva na agenda da COP30, com presença em mais de 30 eventos na condição de painelista, além da realização de mais de 15 reuniões bilaterais com bancos internacionais e com a Fundação Z Zurich. A delegação gaúcha também se fará presente em encontros estratégicos, assembleias e eventos promovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), bem como em reuniões ministeriais voltadas ao fortalecimento de políticas climáticas e ao desenvolvimento sustentável.

Secretarias e vinculadas que integrarão a comitiva gaúcha com agendas estratégicas: 

  • Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema);
  • Secretaria da Educação (Seduc);
  • Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi);
  • Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), por meio da Invest RS; do BRDE; e do Badesul Desenvolvimento;
  • Secretaria da Reconstrução Gaúcha (Serg);
  • Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), por meio do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática; e
  • Banrisul.

  • Resultados do inventário estadual de gases de efeito estufa e a programação da COP30

Texto: Tamires Tuliszewski/Ascom Sema
Edição Secom

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