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Governo organiza mutirão de habitação para famílias assistidas no Centro Humanitário de Acolhimento Vida

Localizado na zona norte de Porto Alegre, o espaço ainda abriga 193 pessoas que perderam suas casas

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Mutirão de habitação no Centro Vida
O primeiro mutirão encaminhou 50 famílias para compra assistida de imóveis - Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

As famílias que ainda estão abrigadas no Centro Humanitário de Acolhimento Vida, na zona norte de Porto Alegre, participaram de um mutirão de encaminhamento para compra assistida de imóveis. A ação, organizada pelo Gabinete do Vice-Governador, ocorreu na quinta-feira (20/3) e reuniu representantes da Secretaria do Desenvolvimento Social (Sedes), Caixa Econômica Federal, OIM - Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Imigrações e o Departamento Municipal de Habitação e Regularização Fundiária de Porto Alegre (Demhab).

O vice-governador Gabriel Souza explicou que, enquanto o governo do Estado faz o encaminhamento das famílias para casas temporárias e definitivas, as soluções para entregar habitação adequada para os abrigados dos Centros também dependem do governo federal e das prefeituras municipais. “O governo estadual já implantou 500 moradias temporárias em municípios fortemente atingidos pelas cheias e chegaremos a mais de 600 nos próximos meses. Mas essas são medidas temporárias, precisaremos ir além. E para isso contamos com o apoio da União e das administrações municipais para que as famílias tenham moradias dignas, para que continuem suas vidas após perderem tudo. E é pra isso que estamos iniciando os mutirões, para analisar caso a caso e poder agilizar os processos”, afirmou.

Neste primeiro mutirão, 50 famílias tiveram os processos encaminhados para a compra assistida, que consiste na aquisição de imóveis de até R$ 200 mil dentro do território do Estado, subsidiados pelo governo federal por meio da Caixa Econômica Federal.

O Centro Vida ainda abriga 193 pessoas que perderam suas casas. No Centro Esperança, em Canoas, o mutirão ocorrerá nas próximas semanas. O espaço ainda acolhe 150 famílias atingidas pelas enchentes do ano passado. 

Texto: Dayanne Rodrigues/Ascom GVG
Edição: Secom

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