O governo do Estado esteve reunido, na manhã desta terça-feira (28/3) com Arva Rice, presidente e CEO da New York Urban League e ativista de pautas sociais ligadas à inclusão e diversidade. Participaram do encontro o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Mateus Wesp, e a secretária extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade, Lisiane Lemos.

Durante a reunião, Arva falou sobre sua experiência à frente da New York Urban League e como os Estados Unidos têm tratado questões críticas, como o caso George Floyd. Para Arva, “precisamos abordar maneiras de os governos trabalharem a favor da inclusão e da diversidade, especialmente em comunidades historicamente marginalizadas”.

Arva também pontuou os desafios do governo americano para a inserção de determinados públicos no mercado. “Nosso governo incentiva, existem oportunidades, mas há também desafios. O maior deles é a inclusão de mulheres de grupos minoritários. Por exemplo, em instituições culturais como bibliotecas e museus, é a primeira vez que vemos latino-americanas e asiáticas sendo contratadas”, afirmou a CEO. Arva, porém, destaca que a cooperação está funcionando: “há uma sinergia, o governo está buscando cooperação. A capacitação da pessoa, afinal, é mais importante do que a origem dela”.

A secretária Lisiane compartilhou sua experiência no setor privado, quando atuou no Google, e avaliou como positiva a troca de experiência entre os países. “Para mim, o que fica marcado são as similaridades entre o contexto americano e o brasileiro no que diz respeito às minorias. Além disso, a possibilidade de construção de uma coalizão entre setor público e privado para criação de políticas públicas pode ser extremamente produtiva”, destacou Lisiane.

Wesp apresentou a Arva, que será palestrante no South Summit Brazil, os projetos que a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) quer desenvolver com públicos vulneráveis, como a capacitação digital. No encontro, o titular da SJCDH também endossou a fala da CEO sobre a criação de um laboratório da diversidade. “Esse espaço pode ser uma proposta para que o Estado, por meio de suas secretarias, possa trabalhar junto ao setor privado a fim de proporcionar diálogos sobre diversidade de forma prática”, explicou Wesp.

_{Texto: Jéssica Moraes/Ascom SJCDH
Edição: Felipe Borges/Secom}