O Herbário do Laboratório Brasileiro de Agrostologia (BLA) da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) está sendo reativado. Fundado em 1954, o herbário é registrado no Index Herbariorium e integra a Rede de Herbários do Rio Grande do Sul.

A coleção do BLA é representada por espécies de formações campestres do Bioma Pampa, especificamente por plantas das famílias Poaceae, Fabaceae, Asteraceae e Cyperaceae. Hoje, o acervo conta com cerca de 21 mil exsicatas (amostras de plantas prensadas e secas em uma estufa, fixadas em uma cartolina de tamanho padrão, acompanhadas de uma etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta).

Para se atualizarem, pesquisadores da Fundação visitaram, nesta semana, o Herbário ICN do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A curadora Mara Rejane Ritter, também coordenadora da Rede de Herbários do Rio Grande do Sul, apresentou a rede speciesLink que, através de ferramentas desenvolvidas pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), disponibiliza o acesso livre e online de dados informatizados de diferentes tipos de coleções biológicas, entre elas dos herbários, à qual o BLA poderia ser integrado.  

Também foi relatada a disponibilidade de um novo software (Brahms) específico para o gerenciamento de dados de herbários. Mara destacou a relevância do acervo de exsicatas do BLA para o conhecimento científico da flora regional, que, com frequência, é citado em reuniões da Rede de Herbários do Rio Grande do Sul. Foram debatidas ainda a atual situação do BLA e as atividades de rotina que ele deve incorporar.

Sobre a Rede de Herbários do Rio Grande do Sul 

A Rede surgiu em 1997, com o objetivo de congregar os herbários do estado e, através dos seus curadores, promover a valorização e a preservação das coleções nas diferentes instituições de ensino e pesquisa. Atualmente, 22 herbários integram a Rede. 

Texto: Darlene Silveira/Fepagro
Edição: Cristina Lac/Secom