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Hospital São Pedro abre 30 leitos para dependentes químicos

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Na próxima segunda-feira (31), a Secretaria da Saúde (SES) abre 30 leitos no Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) para tratamento de dependência química, em Porto Alegre. Em 2002, os 30 leitos para tratamento dessa enfermidade tinham sido transferidos para o Hospital Vila Nova. O diretor da Coordenação dos Hospitais da SES, César Paim, assegura que os leitos serão destinados exclusivamente para dependentes químicos, em fase aguda. A área que agora será colocada à disposição foi totalmente reformada pelo Estado. De acordo com o diretor do HPSP, Roberto Lieberknecht, 88 municípios vinculados às 1ª, 2ª e 18ª Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), com sede em Porto Alegre e Osório, poderão encaminhar dependentes químicos à triagem do hospital, que funciona 24 horas e é realizada por médicos psiquiatras e clínicos gerais. A averiguação dos pacientes é feita para diagnosticar a gravidade da dependência e avaliar se há necessidade de internação para desintoxicação (processo que leva no mínimo sete dias) em ambiente protegido, que propicie motivação à abstinência e a tratamento externo, explica Lieberknecht. Bom atendimento O diretor do HPSP garante que a instituição está abastecida de todos os recursos necessários para um bom atendimento. A ala do São Pedro destinada ao tratamento desses pacientes, além dos 30 leitos, possui quatro consultórios, sala de convivência com televisão, mesa de pingue-pongue para entretenimento, oficinas de reabilitação (criatividade, costura, horta, salão de beleza, reciclagem e teatro), área para atividades de terapia ocupacional, além de sala de procedimentos de enfermagem equipada com medicamentos e desfibrilador. A equipe que oferece assistência aos pacientes do hospital é composta por profissionais das mais diversas especialidades: psiquiatra, psicólogo, neurologista, traumatologista, terapeuta, farmacêutico, endocrinologista, ginecologista, infectologista, foniatra, dentista, assistente social, terapeuta ocupacional, entre outros. Lieberknecht diz que a dedicação e o empenho de todos os funcionários foram fundamentais na reforma da nova unidade. A coordenadora da Seção de Saúde Mental da SES, Patrícia Domingues, informa que o Rio Grande do Sul possui 76 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e mais de 15 em fase de cadastramento, para tratar dependência química em pacientes crônicos e em crises. Além dos CAPS, o Estado está equipado com 104 ambulatórios especializados em saúde mental, afirma Patrícia.
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