O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estará treinando, até sexta-feira (13), 22 pessoas que vão atuar na coleta de dados do Inquérito Domiciliar Sobre Comportamento de Risco e Morbidade Referida de Agravos Não Transmissíveis. A pesquisa tem o objetivo de estimar o número de pessoas expostas às causas das principais doenças que mais matam no Brasil, como acidentes cardiovasculares e câncer, um trabalho que conta com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado (SES/RS) por meio da Coordenação de Informações em Saúde. A meta é visitar 800 domicílios em Porto Alegre, entrevistando cerca de 1.800 pessoas a partir dos 15 anos de idade. Porto Alegre é a 6ª capital a fazer o treinamento dos coletadores de dados e supervisores. O trabalho será feito em todas as capitais brasileiras. De acordo com a chefe de Divisão de Epidemiologia e Vigilância da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA, Valeska Figueiredo, será feita uma mostra das residências selecionadas e as informações vão subsidiar os programas de prevenção primária do Ministério da Saúde. Os entrevistados vão responder questões relacionadas à qualidade de vida, como consumo de cigarro, álcool, sedentarismo, hábitos alimentares, pressão alta e diabetes. Em Porto Alegre, o trabalho deverá estar concluído em três meses.