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John Deere confirma a Rigotto investimento de US$ 250 milhões no Rio Grande do Sul

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A direção do John Deere anunciou oficialmente, há pouco, ao governador Germano Rigotto a decisão de investir US$ 250 milhões no Rio Grande do Sul. A maior parte dos recursos será aplicada em uma nova unidade da empresa em Montenegro, voltada para a produção de tratores. São US$ 80 milhões em obras e equipamentos, US$ 140 milhões em capital de giro e US$ 30 milhões na unidade de Horizontina, onde a empresa mantém sua maior planta na América do Sul e que ficará com a produção focada em colheitadeiras e plantadeiras. A nova unidade vai gerar 500 empregos diretos e 1,5 mil indiretos. Entre os motivos para a escolha do Rio Grande do Sul para sediar a fábrica, a John Deere destacou a geografia privilegiada em relação ao Mercosul, a logística, as vias de acesso a regiões produtoras, a proximidade de infra-estrutura portuária, os fornecedores, os habitantes do Rio Grande do Sul e a qualidade da sua mão-de-obra. Se temos mais tecnologia e instrumentalização, temos mais produção agrícola, ajudando a alimentar o mundo, disse Rigotto. O presidente para América do Sul e Caribe, Jim Martinez, lembrou que o interesse pela instalação da nova planta iniciou em novembro de 2002, quando o então governador eleito Germano Rigotto manteve contatos com presidentes de grandes corporações em Washington. Disse, naquela oportunidade, que teríamos um governo aberto a novos investimentos. Aquele foi o primeiro passo para ter mais uma unidade da John Deere no Estado, salientou Rigotto. Martinez ressaltou o bom relacionamento da empresa com o Estado, onde já emprega 2,7 mil funcionários e conta também com uma unidade de fundição no município de Santo Ângelo. A produção da unidade de Horizontina também explica a escolha pelo Rio Grande do Sul para uma nova unidade, afirmou. A unidade de Montenegro deverá começar a produzir na segunda metade de 2006. As obras iniciam no início de 2005. O investimento contou com incentivos do Fundo de Operação Empresa (Fundopem). Com este investimento, o RS passará a representar 65% da produção de máquinas e implementos agrícolas, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul, Cláudio Bier. Desenvolvimento A atração de grandes empresas para o Estado foi destacada por Rigotto ao citar a concretização de empreendimentos como a duplicação da GM, Schincariol, Votorantin Papel e Celulose, Aracruz e Toyota. Não houve unidade da federação que trouxesse os investimentos que trouxemos. O que está acontecendo aqui no Rio Grande do Sul é um processo de desenvolvimento que não acontece em outros estados. O RS tem características que o diferenciam, explicou. (Aguarde matéria completa)
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