Kalil Sehbe inaugura Rincão da Pesquisa na Expointer
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O secretário da Ciência e Tecnologia, Kalil Sehbe, inaugura neste sábado (30), ao meio-dia, a Casa da Fepagro - Rincão da Pesquisa, no Parque Assis Brasil, em Esteio. O espaço vai representar a Fundação de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) na Expointer, que começa no sábado e prossegue até 7 de setembro. Antes da inauguração do Rincão da Pesquisa, será assinado na Casa da Tecnologia, às 11h, com a Embrapa, um acordo de direitos compartilhados sobre cultivares de soja, e haverá o lançamento da cultivar denominada Fepagro 25. Pesquisas como esta são a base do avanço e da geração de renda e, no caso da Fepagro, busca-se o impulso do setor primário, que é fundamental para o desenvolvimento do país, diz Kalil. De característica precoce e resultante do cruzamento da Embrapa 1 X Ocepar 13, essa nova cultivar é mais resistente ao cancro da haste e tem altura média de planta 10 centímetros maior que a IAS-5. É recomendada para plantio em regiões mais quentes do Rio Grande do Sul, como Missões, Médio e Baixo Vale do Uruguai e Metade Sul, onde mostra excelente desempenho. Estoques de sementes genéticas e sementes básicas estão armazenadas na Fepagro Sementes - a unidade de pesquisa de Júlio de Castilhos. Informações podem ser solicitadas pelo telefone (55) 271-1504. Sistemas integrados de fruti-ovinocultura, apicultura e dinâmicas de pomar, plantas medicinais, técnicas inteligentes de preparo de alimentos, plantas recicladoras de nutrientes de proteção do solo, e os benefícios da proteína do peixe estão entre os assuntos que farão parte da programação da Fepagro na Expointer. A recuperação do solo a partir de plantas recicladoras será tema de uma palestra do engenheiro-agrônomo e pesquisador Nídio Antônio Barni, dia 5 de setembro, às 10h, no auditório da Federacite. As plantas recuperadoras e protetoras são utilizadas com a finalidade de cobrir o solo para protegê-lo da erosão, reciclar nutrientes, aprisionar carbono da atmosfera e do interior da terra, e agregar matéria orgânica, para promover o revigoramento biológico. Peixes A piscicultura está entre as principais pesquisas em execução pela Fepagro. O Rio Grande do Sul tem um grande potencial hídrico não-explorado. São cerca de 1.373 hectares, entre grandes barragens, açudes e lagos, que podem se transformar, a médio e curto prazos, numa fonte de renda substancial para a agricultura, por meio do cultivo de peixe. Por isso, estamos fazendo um estudo de viabilidade técnica e econômica de produção e processamento para propriedades familiares, que busca reduzir as perdas no processo produtivo, explica Kalil. O trabalho inclui estudos de mercado para produtos pesqueiros processados e um plano econômico de produção de peixes cultivados para as pequenas propriedades.