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Lançado programa Escola de Tempo Integral para promover inclusão social de alunos da rede pública

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Governador Germano Rigotto em solenidade de lançamento do programa Escola de Tempo Integral. Local: Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini.
Escola de Tempo Integral - Foto: Paulo Dias/Palácio Piratini
Um importante passo para inclusão social foi dado, hoje (28), com o lançamento, pelo governador Germano Rigotto, do programa Escola de Tempo Integral. O projeto será aplicado, inicialmente, em 21 escolas estaduais, nas quais 6,5 mil alunos permanecerão por oito horas e meia. Serão oferecidas refeições, oficinas pedagógicas nos turnos inversos ao usual, desenvolvendo hábitos de estudo, higiene e suprindo carências alimentares, além de complementar as opções oferecidas pelos pais nos campos social, cultural, esportivo e tecnológico. É uma experiência que já tivemos e que foi exitosa e, também, uma forma de darmos atendimento integral às crianças, tirando-as das ruas e reduzindo os índices de repetência e de violência da qual são vítimas, afirmou o governador durante o ato realizado no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, que contou com a presença de professores, alunos e da Banda Marcial Roque González, composta por estudantes da escola de mesmo nome. Ampliação Rigotto salientou que o número de 21 participantes é inicial, podendo ocorrer a mesma ampliação registrada pelo programa Escola Aberta para a Cidadania, que, após a implantação, está presente em mais de 100 escolas. A adesão das escolas foi voluntária, mas foram estabelecidas instituições prioritárias de acordo com o Mapa da Exclusão Social da Fundação de Economia e Estatística e o Mapa da Violência da Unesco. Serão aplicados, mensalmente, R$ 240 mil, no programa. Os recursos, esclareceu o secretário da Educação, José Fortunati, provêm da otimização de verbas de outros programas da Secretaria. Não serão realizadas obras físicas para abrigar o programa. O secretário assegurou que não haverá falta de vagas porque outro critério para escolha das escolas foi a procura por matrículas, ou seja, não estão participando do programa instituições de ensino que estão com a capacidade esgotada. Sabemos que é importante dar uma educação de qualidade no chamado ensino formal, que é uma obrigação do Estado. Mas, além disso, a escola deve ser inclusiva, com projetos de pedagogia social, que acolham crianças e adolescentes dentro da escola, afirmou Fortunati. Parceria Para o representante da Unesco no Brasil, Jorge Werthein, o projeto mostra quanto foi acertada a decisão de estabelecermos um escritório no Estado. Também hoje, a agência para a Educação e Desenvolvimento Humano da ONU inaugurou sua sede no Rio Grande do Sul. Trata-se claramente de uma política de inclusão social. Será um programa de sucesso do qual temos a honra de ser parceiros. Vamos apresentá-lo a outros estados brasileiros, destacou Werthein. Em recente avaliação do ensino no país, a Unesco escolheu a educação gaúcha como a de melhor qualidade entre os estados. Falando em nome dos diretores de escolas, Paulo César Teixeira, diretor da Escola Estadual de Ensino Médio Leopoldo Maieron, de Bagé, agradeceu a iniciativa. É um projeto que prioriza a vida e recupera valores sociais. Ao mesmo tempo, delineia uma nova escola, mais próxima da sua comunidade, explicou. Rigotto lembrou a inspiração da obra deixada pelo ex-governador Leonel Brizola. Foi ele que introduziu esta visão da educação entre nós, sobre sua importância e a necessidade de se criarem condições especiais para promover os segmentos sociais mais carentes da população, ressaltou. Também participaram da solenidade a primeira-dama Claudia Rigotto, o secretário da Saúde, Osmar Terra, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Vieira da Cunha, o ex-governador e deputado federal Alceu Collares, deputados estaduais e federais, vereadores e os presidentes da Procergs, Carlos Alberto Pacheco de Campos, da Fase, Jane Kuhn, e do BRDE, Lélio de Souza. As primeiras 21 escolas do programa são: Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Oscar Schmitt - Ilha das Flores, Porto Alegre, com 232 alunos; EEEF São Caetano - Lami, Porto Alegre, com 104 alunos; EEEF Monte Líbano, de Porto Alegre, com 126 alunos; EEEF Nossa Senhora da Assunção, de Taquari, com 289 alunos; EEEF Básica Neusa Mari Pacheco - CIEP - de Canela, com 861 alunos; EEEF Cândida Haubamann, de Arroio Grande, com 190 alunos; EEEF Pedro Alexandrino de Borba, de Rio Pardo, com 300 alunos; EEEF Antônio Xavier da Rocha, de Santa Maria, com 220 alunos; EEEF Francisco Brochado da Rocha - CIEP - de São Sepé, com 200 alunos; EEEF Embaixador João Baptista Luzardo - CIEP -, de Uruguaiana, com 640 alunos; EEEF Professor Leopoldo Maieron - CAIC -, de Bagé, com 500 alunos; EEEF Unírio Carreara Machado - CIEP -, de Santo Ângelo, com 400 alunos; EEEF Professora Glória Veronese - CIEP - , de Três de Maio, com 220 alunos; EEEF Manuel Inácio Tavares Nunes - CIEP -, de Quaraí, com 300 alunos; EEEF Presidente João Goulart - CIEP -, de Palmeira das Missões, com 480 alunos; EEEF Virgiliano Jayme Zinn, de Cachoeira do Sul, com 310 alunos; EEEF Mário Vieira Marques - CIEP -, de São Luiz Gonzaga, com 300 alunos; EEEF João Eduardo Witt Schmitz, de Santiago, com 210 alunos; EEEF Luiz Fogliatto, de Ijuí, com 200 alunos; Colégio Estadual Catuípe, de Catuípe, com 250 alunos; Instituto Educacional Cruzeiro do Sul - Oniva de Moura Brizola - CIEP -, de Carazinho, com 151 alunos.
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