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Leite ressalta compromisso com políticas de irrigação na abertura da colheita da soja

Ato simbólico foi realizado em Tupanciretã, maior produtor do grão no Estado

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Governador participa da abertura oficial da colheita da soja, em Tupanciretã 2025
Evento celebra uma das principais culturas do Rio Grande do Sul, produzida em 434 municípios - Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom

O governador Eduardo Leite participou, nesta sexta-feira (21/3), da abertura oficial da colheita da soja, em Tupanciretã. O ato simbólico ocorreu na Fazenda Pedras Altas. Os titulares das secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, de Desenvolvimento Rural (SDR), Vilson Covatti, e de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, também compareceram.

No evento, Leite reforçou o compromisso do governo com as políticas de irrigação para proteção das lavouras e com o apoio aos produtores. “Celebramos esta colheita porque, apesar das dificuldades, nossos produtores persistem, resistem e fazem do agronegócio gaúcho uma potência. Estamos aqui também para renovar o compromisso do governo com o setor, protegendo nossas lavouras com irrigação, preparação e correção do solo”, frisou.  

Kuhn ressaltou a importância do cultivo da soja para a economia do Rio Grande do Sul, mas mencionou que a safra não será fácil para os produtores rurais, que sofreram com as enchentes e, agora, mais uma estiagem. “Por isso o governo estadual solicita à União uma securitização, ou seja, a renegociação das dívidas dos produtores, para que tenham fôlego para continuar plantando”, disse.

Leite discursa na colheita da soja, em Tupanciretã 2025
"Apesar das dificuldades, nossos produtores persistem, resistem e fazem do agronegócio gaúcho uma potência", disse Leite - Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom

O governador e o secretário destacaram o Programa de Irrigação do Estado, que está com edital aberto e destina 20% do valor do projeto de irrigação aos produtores, limitado a R$ 100 mil por beneficiário. O objetivo é aumentar a área irrigada e garantir a produtividade mesmo em tempo de escassez hídrica.

A soja é uma das principais culturas do Rio Grande do Sul, produzida em 434 municípios. Estimativas da Emater/RS-Ascar comparando a safra atual com a do ano passado apontam que o grão apresentou um pequeno aumento de área cultivada, de 0,3%, e que a cultura foi implantada em mais de 6,7 milhões de hectares (ha). No entanto, as condições climáticas não foram favoráveis, o que ocasionou a redução de 17,4% da produção, agora estimada em 15.072.765 toneladas, com produtividade de 2.240 kg/ha (redução de 20,3% de produtividade quando comparada à safra 2023/2024).

Tupanciretã é o maior produtor de soja do Estado, seguido dos municípios de Palmeira das Missões, Júlio de Castilhos, Cruz Alta e Santa Bárbara do Sul. Dados da Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2024, publicação da Seapi, apontam que, em 2023, o Rio Grande do Sul exportou produtos do complexo soja para 61 países, gerando US$ 6,36 bilhões.

Texto: Cassiane Osório/Ascom Seapi
Edição: Felipe Borges/Secom

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