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Machado encaminha adesão do RS a sistema unificado de sanidade agropecuária

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No Ministério da Agricultura, secretário recebeu a confirmação de que Crissiumal será o primeiro município a ser credenciado no sistema no Brasil

O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, entregou, nesta terça-feira (5), ao ministro Reinhold Stephanes, o projeto oficial de adesão do Rio Grande do Sul ao  Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O projeto prevê um cronograma de adesão que começaria em outubro deste ano pela implantação das regras do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). A maioria das ações estão previstas para serem efetivadas até o próximo ano, com encerramento definitivo em abril de 2010.

Junto com a entrega do documento, Machado destacou a necessidade de repasse de R$ 3,5 milhões pelo governo federal. As novas atribuições ao Estado aumentam a demanda de trabalho e de infra-estrutura da secretaria, explicou. Os recursos servirão para compra de equipamentos, veículos e despesas com diárias e deslocamento. Como contrapartida, o Estado chamará 80 novos médicos veterinários e realizará concurso público para contratação de 250 agentes administrativos.

Com a adesão do Estado, a Secretaria da Agricultura passaria a auditar todos os municípios que também solicitassem a equivalência (hoje, são nove). Atualmente, há 202 municípios com Serviço de Inspeção Municipal (SIM) no RS. Todos são candidatos naturais ao Suasa. Ampliar as possibilidades de garantia de oferta de produtos mais saudáveis é nossa prioridade, observa o secretário.

O ministro recebeu com satisfação o projeto gaúcho de adesão ao Suasa. Ele disse que tratará do assunto com o máximo interesse possível, contou Machado. O projeto, agora, será analisado pela equipe técnica do Mapa. Nos próximos dias, o município de Crissiumal será o primeiro a ser credenciado no Brasil.

Estrutura atual
Atualmente, 360 empresas estão registradas e em atividade na Coordenadoria de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal (Cispoa). Deste total, 159 realizam o abate de animais e deveriam contar com inspeção permanente, além de outros 201 que têm inspeção periódica, correspondendo a indústrias de laticínios, casas e entrepostos de mel, granjas de ovos e fábrica de conservas de produtos cárneos sem abate, com um número de funcionários ajustados a esta realidade. Qualquer acréscimo depende da contratação de funcionários e aquisição de equipamentos, salientou Machado.

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