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Mão de obra prisional para ajudar o RS

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Por Luiz Henrique Viana

O apoio do sistema prisional gaúcho tem ajudado neste momento de reconstrução do Rio Grande do Sul. Com o objetivo de auxiliar a população atingida pelas enchentes, mobilizamos a mão de obra de mais de 600 apenados desde o início de maio. Isso tem um duplo valor: para a sociedade, que recebe diretamente os benefícios do trabalho, e para as próprias pessoas privadas de liberdade, que podem contribuir com suas comunidades e ainda ter parte da pena remida.  

Assim como nas enchentes que enfrentamos em 2023, em diversas frentes, a população do Estado conta com o trabalho do sistema prisional, que está produzindo camas, berços, casinhas para cães e rodos de madeira. Desse último item, foi ultrapassada a marca de 1,5 mil unidades.

Também foram produzidas fraldas, roupas e cobertores, dentre outros produtos. Todas as doações são destinadas a quem foi afetado pelas chuvas. Outras formas de auxílio estão na separação, organização e distribuição de doações e na limpeza de ruas e prédios públicos de municípios.

Essa mobilização faz parte de um conjunto de esforços do governo do Estado em promover a ressocialização. É necessário oferecer oportunidades de trabalho aos apenados, para que aprendam novos ofícios e, no futuro, tenham mais chances de inserção profissional.

O trabalho prisional não é desenvolvido apenas em momentos pontuais, como o atual período de calamidade. Trata-se de um dos pilares do tratamento penal que ocorre diariamente nas unidades prisionais, com muito empenho dos servidores da Polícia Penal, coordenadores das atividades laborais. 

Com o trabalho dos apenados, o sistema prisional contribui diretamente para a superação das dificuldades e demonstra estar mobilizado pelo Rio Grande do Sul.

Secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo

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