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Margs apresenta a exposição “Wilson Cavalcanti – Os jardins que me habitam”

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"Quem me habita" (1980) é uma das obras do artista incluídas na mostra
"Quem me habita" (1980) é uma das obras do artista incluídas na mostra - Foto: Divulgação Margs

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), instituição vinculada à Secretaria da Cultura (Sedac), apresenta, no sábado (25/11), às 10h30min, a exposição “Wilson Cavalcanti – Os jardins que me habitam”. O evento será aberto ao público e seguirá em exibição até 18 de fevereiro de 2024, ocupando duas salas no 2º andar expositivo do Museu. 

A exposição faz parte da extensa programação que será realizada ao longo do ano, em alusão ao aniversário de 70 anos do Margs, celebrado em 27 de julho de 2024. A visitação ocorre de terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h), com entrada gratuita. 

O Margs também oferece visitas mediadas para grupos, com agendamento prévio pelo e-mail educativo@margs.rs.gov.br

A exposição 

Sem título, 1978, Wilson Cavalcanti. Nanquim e aquarela, 27,5 x 23cm.

A exposição “Os jardins que me habitam” é a primeira a trazer uma compreensão mais abrangente e histórica sobre a produção artística de Wilson Cavalcanti (Pelotas/RS, 1950), o Cava. 

Contemplando os mais de 50 anos de trajetória do artista, sendo também a sua primeira individual apresentada pelo Margs, a mostra apresenta uma abordagem que revisa e aprofunda o entendimento público da sua diversificada e extensa produção, desenvolvida em desenho, gravura, pintura e objeto. 

Além de trazer a parte mais reconhecida e consagrada de seu trabalho, sobretudo o viés figurativo e expressionista em gravura e pintura, o artista redimensiona a sua obra ao trazer a público produções menos conhecidas, a exemplo de seus desenhos-pinturas, suas pinturas-objetos, os procedimentos construtivos e os flertes com a abstração. Cava também assinala a importância de sua poética pessoal e a relevante contribuição de suas obras no contexto das transformações do meio de arte e das convenções do fazer artístico vivenciadas por sua geração na história da arte sul-rio-grandense. 

Assim, a mostra revela um artista inquieto, polivalente, em constante produção e que pauta a sua prática artística em grande parte pelo emprego dos procedimentos experimentais e conceituais que desenvolve. 

O artista 

Sem título, s.d., Wilson Cavalcanti. Xilogravura, 50 x 35 cm

Wilson Cavalcanti (Pelotas/RS, 1950), notoriamente conhecido por Cava, é artista e professor, com atuação também como educador social. Desde o final dos anos 1960, desenvolve uma produção diversificada em desenho, gravura, pintura e objeto, em grande parte marcada pela abordagem figurativa de viés expressionista. 

Na produção de gravura em litografia (pedra) e em metal, predominam temas e questões de cunho social e político. Já nas xilogravuras (madeira), a ênfase se relaciona ao erudito e ao imaginário popular.

Em sua pintura, emprega procedimentos experimentais, utilizando materiais não artísticos e objetos e incluindo reaproveitamento de elementos naturais, industriais e resíduos/descarte. 

Sua trajetória é intimamente ligada ao Atelier Livre da prefeitura de Porto Alegre. Em sua formação inicial, entre 1968 e 1977, estudou desenho, gravura em metal, xilogravura e litografia e conviveu com importantes mestres, como Paulo Peres e Danúbio Gonçalves. Em 1996, se tornou professor do Atelier Livre, espaço onde ministrou aulas até 2020. 

Na comunidade artística de Porto Alegre, sua atuação é marcada pela defesa dos artistas, por meio da atuação em iniciativas que envolvem agrupamentos e ações coletivas. Notório questionador e contestador, tem sua personalidade e trajetória marcadas pela independência e pelo pensamento próprio, mantendo-se autêntico e coerente à sua própria forma de produzir e estar no mundo. 

Serviço

O quê: Exposição “Wilson Cavalcanti – Os jardins que me habitam”
Quando: sábado (25/11), às 10h30, em evento aberto ao público. Em exibição até 18 de fevereiro de 2024.
Onde: 2º andar expositivo do Margs (Praça da Alfândega, s/nº, Centro Histórico de Porto Alegre.
Visitação: terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h), com entrada gratuita.

Texto: Ascom Sedac
Edição: Secom

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