Na Feira do Peixe, pequenos empreendedores da Restinga recebem mais investimentos
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Depois de percorrer as bancas na Feira do Peixe do bairro Restinga, nessa quarta-feira (27), o secretário da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Mauricio Dziedrick, reafirmou, ao fazer a entrega de sete cheques simbólicos a tomadores de microcrédito do bairro, que o Programa Gaúcho de Microcrédito continuará dando prioridade às causas sociais mais emergentes do Rio Grande do Sul e de sua população. Por isso, explicou ele, desde o lançamento do programa, foram beneficiados, somente na Restinga, mais de cem empreendedores, com um volume total de R$ 650 mil de recursos.
A Feira do Peixe da Restinga e Belém Novo é uma promoção tradicional nesta época do ano. Em funcionamento até o feriado desta Sexta-Feira Santa, os consumidores da Restinga e de toda zona sul da Capital encontram no local uma banca de peixe vivo, quatro de pescado congelado, uma banca exclusiva para comércio de vinhos, coolers e suco de uva natural e outra apenas para hortaliças. Existem 18 bancas de artesanato de grupos e associações da Restinga, oferecendo os mais variados objetos e utensílios.
Integrante também do Programa RS na PAZ, o bairro Restinga, tem recebido atenção especial do Programa Gaúcho de Microcrédito, na operação denominada de Microcrédito nos Territórios da Paz. Por isso, até agora, já foram distribuídos quase R$ 650 mil em recursos para 109 empreendedores. Segundo o titular da Sesampe, isso mostra a atenção do Governo gaúcho com a transversalidade de seus programas, em atuar sempre nas áreas, regiões ou públicos que mais necessitam. A instituição de crédito Portosol, que atua na região, mantém no comitê local três agentes exclusivos dedicados a atender as demandas da população local.
Entrega de recursos
Depois de caminhar entre os estandes, acompanhados por divulgadores do Programa Gaúcho de Microcrédito, que oferece créditos para pequenos e microempreendedores entre R$ 100,00 e R$ 15 mil, com a mais baixa taxa de juros do mercado, de 0,64% ao mês, o secretário presidiu uma cerimônia de entrega de cheques simbólicos aos tomadores de empréstimos pelo programa.
Maurício afirmou que o Programa Gaúcho de Microcrédito, que caminha para seu segundo ano de existência, já beneficiou quase 20 mil gaúchos que conseguiram não apenas realizar seus sonhos, como multiplicar as oportunidades de trabalho e renda para si, seus familiares, amigos e também para a comunidade em que vivem. O microcrédito tem esse efeito mágico, pois são valores relativamente baixos que permanecem na comunidade e que nela se reproduzem, gerando mais e mais oportunidades. Ele destacou também que o índice de inadimplência do Programa de Microcrédito chega a ser insignificante, de apenas 0,38%.
Isso mostra a confiança que podemos ter nos pequenos e nos microemprendedores, que às vezes precisam apenas de um pequeno empurrão, de uma mera alavanca para que possam caminhar com suas próprias pernas e prosperar para o seu próprio bem, o de suas famílias e de toda nossa sociedade. O Rio Grande do Sul precisa de gente como vocês, disse Mauricio, dirigindo-se ao público que se encontrava no Salão Paroquial.
Cheques simbólicos
Na cerimônia, foram destacados sete pequenos comerciantes, entre lojistas, sacoleiras, marceneiros, cabelereiros e costureiras que pretendem ampliar seus negócios para o recebimento dos cheques simbólicos. São eles:
- Rosane Conceição Fernandes Siqueira recebeu um cheque de R$ 3.000,00. Ela iniciou como sacoleira e agora tem sua pequena loja no bairro. Pretende com esses recursos reforçar, na Serra Gaúcha, o estoque de malhas para o inverno;
- Clair Iduvirge Fernandes Siqueira recebeu R$ 5.000,00. Costureira que conseguiu abrir sua própria loja e agora quer investir na coleção de inverno;
- Dircia Eliane Pinheiro (R$ 3.000,00), é vendedora autônoma, que vai reforçar seu estoque de inverno;
- Valdemar Francisco Reinaldo dos Santos (R$ 15.000,00), que vai adquirir equipamentos para a pequena fabrica de móveis que conseguiu montar após anos trabalhando como autônomo;
- Ramão Eduardo Barbosa da Silva (R$ 5.000,00 ), dono de um bar e lancheria, que vai reformar estoques e reformar seu local;
- Maria Delvair Silveira Teixeira (R$ 5.000,00), costureira, que hoje emprega mais duas pessoas para entrega de roupas a lojas do centro;
- Vilmar Luis Pereira (R$ 5.000,00), cabeleireiro há mais de 30 anos e que pretende reformar e comprar novos equipamentos para o salão que possui.
Texto: Marcelo Villas-Bôas
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305